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SC fatura US$ 24 milhões com exportação de arroz em 2018, dez vezes mais que no último ano

Foto: Aires Mariga /Epagri/Arquivo

Publicado em 05/12/2018

O arroz entrou na pauta de exportações de Santa Catarina. Segundo maior produtor nacional do grão, o estado conquista agora o mercado internacional. De janeiro a outubro deste ano, os produtores catarinenses já embarcaram 82,7 mil toneladas para abastecer outros países – a quantidade é 24 vezes maior do que toda exportação do grão em 2017. Este ano, as exportações de arroz já trouxeram um faturamento de US$ 24 milhões para Santa Catarina. Os principais mercados são Venezuela e África do Sul. Em todo ano de 2017, o estado arrecadou apenas US$ 2,2 milhões com a exportação, 10 vezes menos que na atual temporada. 

Um dos destaques do agronegócio catarinense, o arroz é produzido majoritariamente por agricultores familiares. “Produzimos em áreas menores do que os outros estados, porém com alta produtividade, cultivando variedades desenvolvidas aqui mesmo em Santa Catarina pela Epagri. Com essas características, a produção catarinense de arroz tem uma importância socioeconômica, criando empregos e respeitando o meio ambiente dentro dos princípios da sustentabilidade”, ressalta o secretário da Agricultura e da Pesca, Airton Spies.

Safra 2018/19

As estimativas do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) apontam para uma leve redução na área plantada de arroz irrigado em Santa Catarina. Está prevista uma colheita de 1,1 milhão de toneladas em 143,3 mil hectares. No estado, 99,5% da área destinada ao arroz irrigado na safra 2018/19 já foi semeada e, segundo os relatórios de campo, a área plantada encontra-se em condição boa, sem apresentar problemas que resultem em redução da produtividade ou perdas.

Segundo maior produtor nacional, Santa Catarina tem a maior produtividade de arroz do país. “Os produtores adotam tecnologia de ponta em suas lavouras. Além disso, Santa Catarina contribui com o desenvolvimento da rizicultura através das pesquisas e assistência técnica da Epagri e da parceria com as cooperativas e indústrias”, destaca Spies.

Da redação