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GWM acelera com estratégia e pé no futuro
Montadora chinesa busca consolidar operação no país com produção local e crescimento sustentável

Com foco na qualidade, GWM prefere passos firmes à pressa no mercado brasileiro. (Foto: Divulgação)

Publicado em 26/11/2024

Em sua primeira visita ao Brasil, Parker Shi, presidente da GWM International, destacou a estratégia de crescimento gradual e sustentável da marca no país, com foco em produtos nacionalizados. A GWM atingiu 23,5 mil licenciamentos nos primeiros dez meses de 2024, ocupando a 13ª posição no ranking das marcas mais vendidas e projetando 28 mil emplacamentos até o fim do ano. Em 2025, a expectativa é alcançar 31 mil unidades, já com a contribuição do Haval H6, primeiro veículo montado localmente. Apesar do desempenho mais tímido em relação à concorrente chinesa BYD, Parker reforça que a GWM opta por uma abordagem de longo prazo: “Não estamos em uma corrida de 100 metros, mas em uma maratona”.

A produção do Haval H6 em Iracemápolis (SP), prevista para o primeiro semestre de 2025, será um marco importante, com 20 mil unidades esperadas no primeiro ano e meta de 60% de nacionalização até 2026. A fábrica seguirá o modelo CKD e deve atrair fornecedores locais e parceiros chineses do conglomerado GWM. Além disso, a ampliação da rede de concessionárias, de 88 para 130 pontos, deve fortalecer a presença da marca no mercado brasileiro.

Parker também reforçou o papel estratégico do Brasil como hub de exportação para a América Latina e destacou os avanços na estrutura local da montadora. Além da fábrica, a GWM já opera um centro de distribuição em Cajamar (SP) e planeja inaugurar, até o primeiro semestre de 2025, um centro de inovação e engenharia para homologação de veículos híbridos flex. O lançamento dos primeiros Haval H6 híbridos flex (HEV e PHEV) está previsto para 2026.

A empresa vê os híbridos como fundamentais para o mercado brasileiro, considerando a cultura do etanol e seus benefícios ecológicos e logísticos. Parker acredita que, embora os elétricos cresçam lentamente no Brasil, a eletrificação é uma tendência inevitável. “O que pode mudar é a velocidade de seu crescimento”, comentou o executivo, reafirmando o compromisso com investimentos no Estado de São Paulo como base de operações.

 

 

Da redação

Fonte: AutoIndústria

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