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Rede elétrica afetada: Celesc registra o maior dano da história em SC

Foto: Ricardo Wolfenbuttel / Secom

Publicado em 01/07/2020

A passagem do ciclone deixou um rastro de destruição em praticamente todas as regiões do estado, com ventos que ultrapassaram os 100km/h. Árvores, postes e placas caíram sobre a rede elétrica e provocaram problemas graves na distribuição de energia. Embora a Celesc estivesse preparada para a passagem do Ciclone com equipes de sobreaviso, os danos foram muito significativos.

Na noite de ontem, 30/06, cerca de 1,5 milhão de unidades consumidoras (UCs) ficaram sem energia elétrica. Às 9h20 desta quarta-feira (01/07), cerca de 750 mil UCs continuam sem energia, número que pode oscilar, pois com o rompimento do cabo de fibra ótica da Oi, o sistema de telecomunicação da empresa foi atingido diretamente, bem como de outras distribuidoras que atendem o Sul do país. Por isso, não foi possível identificar os locais com defeito na rede de distribuição. A única forma de comunicação dos consumidores é através do aplicativo Celesc. 

Neste momento, 300 equipes trabalham para recuperar o sistema, com cerca de 1300 pessoas, mas o trabalho exige retirada de material pesado das redes e a previsão é que seja estendido por alguns dias em determinadas localidades. A Celesc está trabalhando para recompor 75% a 80% do sistema até o final desta quarta-feira. No interior o tempo de recomposição pode ser de dois a três dias.
A orientação é para que as pessoas fiquem em casa e não se aproximem de locais próximos a rede elétrica para evitar acidentes.

A manhã desta quarta-feira, 1 de julho, ainda é de muito trabalho para as equipes da Celesc, nos reparos decorrentes da passagem do ciclone extratropical pelo Estado. Cerca de 1,3 mil funcionários trabalham para restabelecer a distribuição de energia para cerca de 750 mil unidades consumidoras que ainda estão sem luz. A previsão é recompor até 80% do sistema até o fim da manhã desta quarta-feira.

O trabalho envolve, principalmente, a retirada de material pesado que caiu sobre a rede e pode levar de dois a três dias em determinadas localidades. “Neste momento, as pessoas devem ficar em casa e não se aproximarem de locais próximos à rede elétrica para evitar acidentes”, orientou o diretor de Geração, Transmissão e Novos Negócios da Celesc, Pablo Cupani.
 

Da redação