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Meio Ambiente de SC divulga primeiro Relatório de Balneabilidade da temporada

Realizado desde 1976, o monitoramento da qualidade da água do mar para banho humano analisa as águas de cada balneário e determina se estão próprias ou impróprias para o banho (Crédito: James Tavares/Secom)

Publicado em 07/12/2018

O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) divulga hoje, sexta-feira, 07/12, o primeiro Relatório de Balneabilidade da temporada 2018-2019. Aproveitando a abertura do período mais movimentado do ano no litoral catarinense, o órgão lança o site exclusivo para informações sobre monitoramento da qualidade da água do mar para banho humano, o balneabilidade.ima.sc.gov.br.

Apesar de permanecer realizando coletas e divulgando os resultados até mesmo na baixa temporada, de abril a outubro, quando os relatórios são mensais, a partir da proximidade do verão o Instituto intensifica a pesquisa nas praias catarinenses, com amostragens e análises efetuadas todas as semanas, apresentadas todas as sextas-feiras. 

Nesta primeira sexta de dezembro, dia 07, ocorre a disponibilização do Relatório 001 da temporada 2018-2019 e com novidades. A partir de agora serão acrescidos nos resultados quatro novos pontos de coleta, totalizando assim 219 locais averiguados nos 500 quilômetros da costa catarinense. Os pontos que passam a integrar a pesquisa de balneabilidade do IMA são 01 em Itapema, 01 em Palhoça, 01 em Zimbros, 01 na Praia da Vigia, em Garopaba.

O IMA realiza amostragens e ensaios nos municípios de Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Balneário Camboriú, Balneário Rincão, Barra Velha, Biguaçú, Bombinhas, Florianópolis, Garopaba, Governador Celso Ramos, Imbituba, Itajaí, Itapema, Itapoá, Jaguaruna, Joinville, Laguna, Navegantes, Palhoça, Passo de Torres, Penha, Piçarras, Porto Belo e São José.

Site Balneabilidade

O verão está chegando e para facilitar a escolha da praia, o IMA de Santa Catarina lança o site Balneabilidade com todas as informações sobre as condições da água do mar no litoral catarinense. A página pode ser acessado pelo endereço balneabilidade.ima.sc.gov.br e apresenta a situação de todas as praias monitoradas, ponto por ponto. Com recursos variados, o usuário pode consultar o último relatório, divulgado todas as semanas, além de saber o histórico do ponto escolhido.

De forma dinâmica, é possível navegar por todos os 500 quilômetros da costa catarinense e verificar a condição em cada um dos 219 pontos analisados pelo IMA. Além disso, é possível acompanhar a situação de cada balneário. Basta clicar em “praia” e definir a opção desejada. O site foi totalmente desenvolvido por técnicos do Instituto do Meio Ambiente. Os relatórios continuarão sendo divulgados semanalmente também no site do IMA (www.ima.sc.gov.br).

Balneabilidade

Já é tradição. Antes de ir à praia, boa parte de moradores e turistas consulta as pesquisas de balneabilidade para saber em quais pontos é recomendado o mergulho. Realizado desde 1976, o monitoramento da qualidade da água do mar para banho humano analisa as águas de cada balneário e determina se estão próprias ou impróprias para o banho. Isto é, se estão contaminadas ou não por esgotos domésticos. A existência de esgoto é verificada por meio da contagem da bactéria Escherichia coli (E.c.) presente nas fezes de animais de sangue quente, que podem colocar em risco a saúde dos turistas e da população local.  

A coleta é realizada em 219 pontos da costa catarinense. O IMA seleciona os pontos de tal forma que todo o litoral seja avaliado, concentrando as coletas justamente nos locais mais suscetíveis de poluição - os de maior fluxo de banhistas. As coletas são feitas mensalmente de abril a outubro e semanalmente de novembro a março - o pico da temporada de verão.

Os técnicos fazem as coletas da água do mar a até 1 (um) metro de profundidade, na quantidade de 100 mililitros em cada ponto. O material coletado é submetido a exames bacteriológicos durante 24 horas. São necessárias cinco semanas consecutivas de coleta para se obter um resultado tecnicamente confiável.

Para as análises são levados em consideração aspectos como condições de maré, incidência pluviométrica nas últimas 24 horas no local, a temperatura da amostra e do ar no momento da coleta (parâmetro físico) e a imediata condução para a pesquisa em crescimento bacteriano. 

A água é considerada:

Própria: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras coletadas nas últimas cinco semanas anteriores, no mesmo local, houver no  máximo 800 Escherichia coli por 100 mililitros.

Imprópria: quando em mais de 20% de um conjunto de amostras coletadas nas últimas cinco semanas, no mesmo local, for superior que 800 Escherichia coli por 100 mililitros ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2000 Escherichia coli por 100 mililitros.

Da redação