Sinais que mostram quando trocar o colchão
Levando em conta que passamos um terço de nossa vida dormindo, fazer esse repouso sobre um colchão adequado e em boas condições é fundamental para que o nosso organismo esteja preparado para as atividades do dia a dia. Afinal, uma boa noite de sono recalibra nossas energias, previne doenças e aumenta o desempenho físico e mental.
Acordar com dores e sensação de cansaço pode ser um indicativo de que chegou a hora de substituir o colchão. O sinal mais evidente que a troca se faz necessária é quando o colchão começa a perder sua firmeza e isso acontece com todos os modelos, seja ele de mola ou espuma. Com o desgaste, o produto deixa de oferecer o suporte adequado para áreas como pescoço, coluna e quadris, além de criar pontos de pressão no corpo. A durabilidade pode variar de um modelo para o outro, sendo em média quatro anos para os de espuma e seis a oito para os de molas.
Para escolher um novo, é preciso levar em conta algumas indicações técnicas, como o peso e tamanho da pessoa que irá se acomodar. Por exemplo, uma mulher que mede entre 1,5 a 1,6m e pesa 50 quilos precisará de um modelo de densidade 23. Isso significa que é necessário 23 quilos de matéria prima por m³. Já o homem de 1,90, com 95 quilos, demandará uma versão com densidade 33.
Por isso que, na hora de optar por um colchão, é recomendável fazer o teste, deitando-se em várias posições, de bruço e de lado, para sentir a acomodação mais ideal. Algumas tecnologias também vêm para agregar, tanto em relação ao conforto, como em medidas profiláticas para males de saúde, como problemas de coluna. As pastilhas magnéticas e infravermelha, por exemplo, ajudam na regeneração do organismo e tem seus benefícios comprovados pela Anvisa.
Segundo Leonardo dos Anjos, diretor da Anjos Colchões, rede de franquias de colchões e estofados, o fator mais importante na escolha é a densidade, ou seja, a definição técnica para o peso que a espuma ou mola pode suportar. “Esse critério deve ser avaliado seguindo a relação já definida, sendo que uma densidade errada, macia ou firme demais, pode prejudicar a estrutura física, assim como um produto que já passou do prazo de validade”, comenta Leonardo.
Da redação