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Ronaldo Daux e o legado da família para a Capital

Ronaldo Daux, na noite de autógrafos do livro “O Legado da Família Daux”, no rooftop do Hotel Majestic, escrito em parceria com o jornalista Polidoro Júnior (E). (Foto:Divulgação)

Publicado em 17/04/2025

Empresário, construtor, hoteleiro e guardião de uma história que se entrelaça com o desenvolvimento de Florianópolis, Ronaldo Daux compartilha nesta entrevista um retrato vivo do legado da família Daux — agora também eternizado no livro O Legado da Família Daux, escrito em parceria com o jornalista Polidoro Júnior. A trajetória começa com a chegada do bisavô libanês ao Brasil e percorre momentos decisivos para a capital catarinense: da chegada da televisão à transformação do Norte da Ilha, da luta pelo aeroporto internacional à consolidação do turismo. Com memórias pessoais, episódios curiosos e reflexões sobre o futuro, Daux revela a visão empreendedora que moldou bairros, impulsionou setores e inspirou novas gerações. Um mergulho íntimo e histórico na vida de quem fez – e segue fazendo – parte da alma da cidade.

 

Urbano Salles: O senhor e o jornalista Polidoro Júnior lançaram recentemente o livro “O Legado da Família Daux”.  Qual é esse legado? 

Ronaldo Daux: Quando a ACIF festejou 100 anos, no discurso do presidente, ele apontou os cinco maiores feitos da ACIF em Florianópolis. Dos cinco, três nós participamos. Foi meu pai que ajudou a trazer a televisão para Florianópolis. Da transformação do nosso aeroporto em aeroporto internacional, eu participei diretamente, em 1985, através do dr. Jorge Bornhausen. Eu era amigo do Paulinho (Bornhausen), e pedi para ele fazer uma ponte para mim, para eu conversar com o Dr. Jorge. Eu falei com ele e disse: "Dr. Jorge, vamos trazer um aeroporto Internacional para Florianópolis?". Nessa época, já estávamos envolvidos com turismo... O Dr. Jorge tentou junto ao Ministro da Aeronáutica na época, que era o Moreira Lima, e aí o Moreira Lima disse que não faria. O dr. Jorge foi direto no Sarney - e o Sarney, então, autorizou. 

 

Capa do livro "O Legado da Família Daux".

 


Urbano Salles: Vocês chegaram a formar uma caravana para pressionar pelo aeroporto...

Ronaldo Daux: Sim! Eu tinha 25 anos na época. Convidei a ACIF para ir junto, convidei a associação de hoteleiros, fomos em uns cinco para Brasília, para dar respaldo ao pedido. Não adiantaria um gurizão vir pedir para fazer um aeroporto, não. Precisava ter um respaldo da cidade, das instituições para respaldar o pedido. Nós sempre participamos de obras assim pela cidade. Fizemos o albergue noturno e ajudamos na compra do primeiro carro do Corpo de Bombeiros de Florianópolis. Eu acho que a gente tem que dar retorno para cidade e essas iniciativas sempre foram uma forma de dar um retorno, expressar nossa gratidão.


Urbano Salles: Seu bisavô veio do Líbano para o Brasil. Ele se instalou em Santo Amaro. Como foram esses primeiros anos?

Ronaldo Daux: Ele teve sete filhos: quatro mulheres e três homens. Uma nasceu no Líbano, as outras nasceram aqui. Trabalhou como mascate. Depois, mudou-se para Palhoça, onde teve uma sapataria. Acho que viveu lá até 1911, depois que nasceu meu avô. Eu não o conheci: morreu em 1953, eu nasci em 1958. O primeiro comércio da família em Florianópolis foi uma loja de secos e molhados na frente da Igreja São Francisco.
 

Urbano Salles: A grande "virada" aconteceu com os cinemas. E nisso a gente já está falando do seu avô...

Ronaldo Daux: É, o meu avô tocava os cinemas, mas meu bisavô era o proprietário. O primeiro filme que ele passou chamava-se "Lydia", em homenagem à minha avó. Nós chegamos a ter todos os cinemas de rua da cidade, até o último, o Cine Cecomtur. O nome do Cine São José foi em homenagem ao meu bisavô, porque ele falecera pouco tempo antes e aí botaram o nome dele no cinema. Já meu pai teve uma loja chamada Eletrolândia, no térreo do Edifício Ipase. A loja cresceu. Meu pai vendia de tudo nela. Vendia geladeira e depois trouxe o rádio. Quando ele começou a vender rádio, ele tinha que levar o catavento junto, porque não tinha luz no interior da Ilha. Então ele pegava um bambu e montava um catavento para gerar energia para o cliente ouvir o rádio. 
 

Urbano Salles: Por que, na sua opinião, os cinemas foram desaparecendo das ruas? 

Ronaldo Daux: Não conseguiram entender a transformação que estava havendo, da televisão para o cinema. Os cinemas acabaram em função da televisão. Ninguém ia mais para cinema se tinha tudo em casa, não é mesmo? Nós fomos responsáveis, em boa parte, pela abertura da pioneira TV Cultura. Meu pai era revendedor de televisão. E no início não tinha sinal de televisão em Florianópolis... Então, o que que o comerciante tem que fazer? Tem que trazer o sinal para cá. E aí ele começou a mexer com um, com outro, e começaram a subir o Morro da Cruz e botar a antena lá em cima. Assim começou a televisão em Florianópolis. Era só uma repetidora ainda. Quando dava vento Sul, vinha o sinal, quando não dava o vento Sul, não vinha o sinal. 

 

Urbano Salles: Vocês tiveram um jornal?

Ronaldo Daux: O meu tio Jorge teve o Bom Dia Domingo, uma ideia parecida com a do Imagem da Ilha, que na época do impresso era entregue nas casas. Era um jornal do mesmo tamanho do Imagem da Ilha, entregue nas casas todo domingo. Era um jornal diferente, mais parecido com uma revista. O editor era o Nelson Wedekin.


Urbano Salles: Quem deu início à Emedaux? 

Ronaldo Daux: Foi o meu avô. Significa M de Miguel, Miguel Daux. Na época ele tinha uma pedreira ali no Saco dos Limões. Então ele vendia pedra e implementos para estradas, essas coisas aí. Depois que ele faleceu, cedo, meu tio Luiz assumiu a Emedaux. Ele pegou aquele boom da construção civil em Florianópolis na década de 1970. O meu tio batizava os prédios com os nomes de pintores. Fizemos o Utrillo, Cézanne, Da Vinci, El Greco.


Urbano Salles: E quem foi quem olhou para o Norte da Ilha e disse: "Esse é o nosso caminho!"? 

Ronaldo Daux: Meu pai. Nós veraneamos em Coqueiros até quando ficou poluída. Meu pai disse: "Nós temos que procurar uma praia que não tenha poluição". E aí ele fincou o pé em Canasvieiras por volta de 1960. Aquilo não era absolutamente nada. Só tinha mosquito, roseta. Ele, então, começou a comprar terra que era vendida por nada. Ele conta no livro dele que trocou uma grande área de frente por mar por um Simca, marca da qual era revendedor. Foi aí que ele pensou que tinha alguma coisa errada... Como é que um carro que eles fabricam centenas ou dezenas por mês vale o mesmo que uma terra dessas, de frente para o mar, que Deus já não fabrica há muito tempo.... Tinha alguma coisa errada! Aí ele começou a comprar, a direcionar o desenvolvimento para lá, para o Norte da Ilha. Então, por exemplo, o governador Celso Ramos foi levar a luz para a fazenda dele, daí ele falou: "Ô, governador, por que você não puxa mais uns dois quilômetros e leva até Canasvieiras?" Aí o Celso pegou a luz e levou para Canasvieiras. A gente sempre se relacionou bem com todos os políticos. “Governador, tem que botar água em Canasvieiras”, meu pai disse ao governador Ivo Silveira. Não tinha água. A água era de poço. Eu me lembro que tomava banho com aquela água com gosto de ovo, cheiro de ovo. Aí meu pai começou a ficar contrariado com a loja, ele não queria mais o comércio. Ele queria ir para o turismo. Meu pai sempre foi muito comunicativo, ele foi um grande vendedor. Então ele resolveu fazer o Village. Arrumou financiamento e construiu o Village. O governador à época, Colombo Salles, era amigo do meu pai desde quando eles veraneavam na Laguna. E o pai foi lá no palácio e pediu ao Colombo que fizesse o acesso ao Norte da Ilha. Aí o Colombo disse: "Sim, vou fazer o acesso". Começaram a fazer a SC-401. Só que eles tinham esquecido de fazer o ramal para Ingleses. Aí o pai disse pra ele: "Ô Colombo, faz o ramal de Ingleses, senão depois, isso aí, nunca mais vai ser feito". Aí, o Colombo fez o ramal de ingleses. Canasvieiras àquela altura já tinha luz, tinha água, tinha estrada. Aí, o meu pai fez um outro hotel chamado Canasbeach, que ficou para a minha irmã Rosana. É dela até hoje, com o mesmo nome. Fica na esquina da Madre Maria Villac com a Avenida das Nações.


Urbano Salles: Seus antepassados foram visionários...

Ronaldo Daux: O Laudares Capela fazia mergulho de caça submarina e chegou um dia para o meu pai: "Isso aqui é um paraíso para caça submarina. Os argentinos vêm aqui para fazer caça submarina". Aí o meu pai, cabeça de empresário, pensou: "Eu vou atrás desses caras". Aí ele abriu um escritório em Buenos Aires, em 1975, se eu não me engano. E aí começamos. Vem dois, vem quatro, vem oito, vem 16, vem 32, e aí foi… Ele começou a trazer os argentinos para cá. 


Urbano Salles: O que Canasvieiras tem de melhor? 

Ronaldo Daux: Uma praia sensacional! Para mim não tem nada igual. A gente ia em dezembro e ficava até fevereiro. As férias do colégio duravam três meses, isso quando o aluno não ficava em recuperação.

 

Urbano Salles: Melhor época da vida?

Ronaldo Daux: Muito melhor. Eu trocaria tudo que eu tenho para voltar àquele tempo. Tempo da infância, da bicicleta, da época de jogar bola com os amigos, ir no mercado de pijama, isso tudo.


Urbano Salles: Quais homenagens mais marcaram a família nestas décadas?

Ronaldo Daux: Somos nomes de uma rua e uma rodovia. A Rua José Daux passa no centro do Village, enquanto a SC-401 é oficialmente "Rodovia José Carlos Daux", uma homenagem mais que natural. O meu pai se orgulhava muito, ele era muito vaidoso. Ele dizia assim: "Ó, Ronaldo, eu sou um homem realizado porque eu não fiz só para mim. A partir do meu trabalho, criaram-se novos balneários: Jurerê, Praia Brava, Santinho… " Eu me lembro. Muitos vinham ficar no hotel do meu pai e ali se davam conta do potencial da Ilha. Vinham sem pretensão nenhuma de empreender aqui, vinham para veranear. E aí tiveram oportunidade de descobrir. Era um paraíso, não é mesmo? Sem poluição, sem trânsito. 


Urbano Salles: Qual sua principal vocação?

Ronaldo Daux: A minha vocação é a construção. Eu virei hoteleiro, mas eu comecei construindo com a RCD. A primeira obra foi o edifício Pérola Negra, na Avenida Osmar Cunha, onde nossa família morava. A nossa casa era objeto de desejo da gurizada porque o meu pai comprou o terreno do lado e botou um parquinho, tinha escorregador, tinha balanço, tinha gangorra, tinha tudo. E aí os nossos amigos iam todos lá para casa. Já era uma família grande, ainda enchia de amigos para ficar brincando no parque. Na esquina da nossa casa foi onde lançaram o Lagoa Iate Clube. Fizeram um showroom ali, tinha até um campinho de futebol.

A gente saiu dali em 1985, se não me engano. Fomos morar no El Greco e foi ali que eu tomei gosto pela construção, porque eu comecei a construir ali, eu que tocava a obra - e tomei gosto pelo negócio.

 

Hotel Majestic construído em 2005.

 

Urbano Salles: O Majestic Residence é um sonho realizado? Fale sobre esse projeto.

Ronaldo Daux: Esse empreendimento aqui ao lado do hotel foi uma coisa que me ocorreu depois que eu tive um AVC em 2023. Acordei no chão do meu quarto. E aí eu fiquei pensando, puxa, cara, no futuro todos vão precisar de serviço. Não vai mais conseguir ter empregada em casa, cozinheira em casa, lavadeira em casa. E eu já tinha esse terreno aqui do lado, eu tinha comprado para fazer uma ampliação do espaço para convenções no hotel. Depois, refleti: vou construir um residencial onde você pode morar ali e dispor do serviço do hotel, se você quiser. Se não quiser, vive como se fosse normal.

 
Urbano Salles: Esse é o futuro?

Ronaldo Daux: Tenho três netinhas, sou apaixonado por elas, até porque eu só tive filhos homens. E os guris não são assim carinhosos. São mais frios, mais distantes, não querem dar beijo, não sei o quê. E as netas não, as netas vêm, me abraçam, dizem "oi, vô, não sei o quê, como é que tu tá? Tá bem de saúde?" Aí eu concluí: vou pensar no futuro delas.

 

Ronaldo com os filhos Rafael, Rodrigo e Mirela e com as netas Mia, Liz e Eva.

 


Urbano Salles: Outros empreendimentos imobiliários à vista?

Ronaldo Daux: Eu quero construir, a minha expertise são prédios comerciais. Eu me especializei em prédios corporativos. Eu já construí muita coisa aqui. Da Polícia Federal até o Angeloni, tudo fui eu que fiz ali. Construí ali para o Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal. A Advocacia Geral da União, Caixa Econômica Federal, ENGIE, tudo aquilo fui eu que construí. Depois da pandemia, com o advento do home office, essas coisas deram uma baqueada.


Urbano Salles: Novos projetos em mente?

Ronaldo Daux: Quando eu terminar aqui, vou ampliar o Águas Mornas Palace Hotel. O Águas Mornas é a minha menina dos olhos. Porque todos nós seremos usuários daquilo lá... Sinônimo de saúde! Já estamos engarrafando há uns dois anos. Meu filho mais velho, o Rodrigo, é que toca. Já conseguimos um feito: estamos nos aviões da TAP. Já somos autorizados pelo FDA (Food and Drug Admnistration) para vender nossa água nos EUA. Essa água é excepcional. Nós temos conseguido resultados incríveis em pessoas com problemas de pele. Tem crianças que vêm de outros estados com problemas dermatológicos gravíssimos e saem do hotel curados. Estão sendo escritos agora trabalhos científicos para mostrar as propriedades dessa água. Afinal de contas, se essa água não fosse tão boa, a imperatriz não teria vindo experimentá-la.


Urbano Salles: Qual seu atual status de relaciomento?  

Ronaldo Daux: Descobri um negócio que eu nunca tinha tido na vida, cara, que é a liberdade. Porque eu conheci minha ex-mulher quando eu tinha 18 anos de idade, ela tinha 16. A vida inteira era assim, quase nada podia, não podia nem viajar de moto. Então agora eu viajo de moto. A separação abriu um monte de horizonte, sabe? Eu admiro muito ela. Mas essa liberdade não tem preço, meu irmão.


Urbano Salles: Como você lida com a fama de rico?

Ronaldo Daux: Eu sou um cara muito introvertido, sou mais na minha, sou mais na minha, não gosto de aparecer, nada.

 


Urbano Salles: Quem seria o homem mais rico de Florianópolis? Já disseram que é você.

Ronaldo Daux: Eu não sou. Acho que deve ser o Walter Koerich ou o César Gomes. 

 


Urbano Salles: Qual foi o último brinquedinho que deu a si mesmo? Sua coleção de motos e carros é famosa.

Ronaldo Daux: Cara, eu me presenteei com um Rolls-Royce. É uma obra de arte. Quando você anda num carro desse, você vê a perfeição. Os ingleses souberam fazer o melhor. Na minha coleção, eu tenho cinco carros e 60 motos. Os carros te dão mais trabalho e te cobram mais investimento. Já a moto não, moto é um negócio que eu gosto e eu trabalho na mecânica dela. Minha terapia é ficar ali mexendo nelas. Eu comecei de hobby e virou um negócio. Eu hoje importo moto. Elas chegam no Brasil, arrumo elas, dou um tapa nelas, arrumo. Dou uma garibada nelas, deixo bonitinha e vendo. Tem muito colecionador pagando um preço assim, absurdo. 

 

Sua paixão por motos começou como passatempo e virou empreendimento. Hoje, ele importa modelos clássicos, restaura e vende a colecionadores.


 

Urbano Salles: Quais motos são suas favoritas?

Ronaldo Daux: A Honda é a mais famosa que tem. Eu compro nos EUA, os americanos jogam fora essas coisas. Dão de graça isso aí praticamente. Eu vou todo ano a Las Vegas. Tem um leilão lá que tem 2.500 motos. Aí eu fico quatro dias lá em delírio, assim, no meio daquele negócio. Uma moto rara que tenho aqui é a Sandcast, feita quando o Soichiro Honda começou. Foi essa moto que 'virou a chave' do Soichiro Honda, foi essa moto que fez a Honda enriquecer. Ele inventou essa moto, não existia nada igual no mundo. Freio a disco, quatro cilindros.


Urbano Salles: Na sua rotina, usa mais carro ou moto? 

Ronaldo Daux: Na cidade, ando de carro. Na estrada, gosto de andar de moto. Já fui a Buenos Aires de moto.

 

Urbano Salles: Onde estão essas motos e carros?

Ronaldo Daux: Eu inaugurei minha oficina no dia do meu aniversário do ano passado, dia 7 de junho, em Águas Mornas. Eu precisava de um lugar para guardar minhas motos! Tinha moto aqui no Majestic, tinha moto em casa, tudo disperso, e aí você não dá manutenção, não consegue manter as baterias carregadas, não consegue manter o pneu calibrado. Pensei, tenho que fazer um local profissional, botar uma pessoa 24 horas em cima das motos para manter isso funcionando. E aí, como eu tenho muito terreno lá em águas mornas, do lado do hotel, eu disse: vou fazer um espaço lá para isso". No decorrer da construção, eu pensei: "Não, já vou fazer um negócio maior que vai virar um centro de eventos para o próprio hotel". Então, hoje, vários congressos são feitos nesse centro de eventos, que é separado do meu espaço. Em cima da minha oficina, fiz um espaço gourmet para mim. Quando eu vou para lá trabalhar, eu já fico por lá, já tenho uma adega, aí convido os amigos para comer, entendeu? Já uno o útil ao agradável. 

 

Ronaldo mostra as motos ao repórter Urbano Salles durante a entrevista.


 

Urbano Salles: O que mais que tem previsto para Águas Mornas?

Ronaldo Daux: Vou fazer ampliação do hotel, que já tem 40 anos. Eu não gosto de reforma, vou botar abaixo e vou fazer um novo. 


Urbano Salles: Uma frase que você goste:

Ronaldo Daux: "Sem risco, sem história". A gente corre risco diariamente, não é mesmo?
 

Urbano Salles: Qual sua expectativa para o Parque/Marina da Beira-Mar? 

Ronaldo Daux: Tem que sair, porque a cidade ganha como um todo. Ganha porque vai ter muita coisa, muita coisa nesse parque, vai ter muita coisa para todo mundo. Eu falei na época que o Gean (Loureiro) lançou isso, eu disse: ah, não fala em marina, não fala em marina! Fala em parque. Porque o parque é urbano e tem muito mais a oferecer à cidade. Outro projeto que eu acho bom é o Passeio Bocaiúva. Vai ser uma coisa diferente.

 

 

 

Entrevista por Urbano Salles

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