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ONG leva capacitação em informática a 935 jovens em 2016 e busca apoio para próximo ano

Comitê ensina técnicas de TI e programação de jogos e aplicativos aliados a responsabilidade cidadã para jovens entre 8 e 24 anos.

Publicado em 20/12/2016

Incentivar o uso da tecnologia como agente de mudança social e desenvolvimento pessoal é o objetivo do Comitê para Democratização da Informática em Santa Catarina (CDISC). Por meio de seus projetos, o Comitê impactou neste ano a vida de 935 jovens, de 8 a 24 anos, no estado.

No total, 178 aprenderam a criar aplicativos, 110 se formaram técnicos em montagem e manutenção de computadores, sete aprenderam lógica de programação de games, 220 crianças e adolescentes da zona rural do Estado tiveram contato com a tecnologia dentro de sala de aula e mais 350 estudantes de instituições parceiras aprenderam a utilizar a informática como ferramenta de desenvolvimento pessoal e pedagógico. Para 2017, o Comitê procura parceiros que apostem no empoderamento digital como forma de fomentar a responsabilidade cidadã e o espírito empreendedor para continuar suas ações.

Os projetos Floripa Apps e Escola Rural ensinam crianças e adolescentes a desenvolverem consciência cidadã, incentivando que pensem como eles podem ser agentes de transformação em suas comunidades - estimulando os jovens a pensarem em problemas dos lugares onde moram e a criarem aplicativos que os solucionem. O Floripa Apps formou 178 jovens de Florianópolis durante 23 turmas ao longo do ano. Já o Escola Rural, impactou 220 alunos de 16 turmas de escolas das zonas rurais de Santa Catarina.

O Comitê oferece, também, projetos de capacitação em TI que ensinam os jovens uma profissão para o futuro. Um exemplo é o Projeto Fênix que formou 110 jovens como técnicos em montagem e manutenção de computadores. Outro exemplo é o Aprendendo a Programar, que ensinou programação básica de jogos para sete pessoas. Heitor S. Thiago, presidente do CDISC, destaca que esses cursos ajudam a formar técnicos para um mercado em expansão: “o setor tecnológico é uma das vocações catarinenses. Os jovens formados nestes cursos podem aproveitar um mercado que hoje representa cerca de 5% do PIB do Estado”.

Além desses cursos, o Comitê promoveu durante 2016 o Projeto Recode, que ensinou professores da rede estadual de ensino a criarem jogos e aplicativos para serem usados como complemento nas salas de aula. Outra iniciativa apoiada pela ONG foi a implantação de postos de coletas de lixo eletrônico para reciclagem, em bairros de Florianópolis e Joinville. Cleusa Kreusch, coordenadora pedagógica do CDISC, reforça que para além da formação de bons profissionais, o maior propósito da instituição é “desenvolver nos jovens uma visão crítica que seja capaz de transformar o modo como enxergam suas realidades, se vendo como agentes de transformação do lugar onde vivem”.