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Guga Kuerten lamenta decisão em processo fiscal de R$ 30 milhões

Receita Federal questionava o pagamento de Imposto de Renda sobre rendimento do ex-tenista (Foto: Reprodução)

Publicado em 24/11/2016

O ex-tenista Gustavo Kuerten perdeu nessa quarta-feira (23/11) o processo administrativo que corria no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e pode ser condenado a pagar uma multa de R$ 30 milhões. Guga é acusado de ter constituído uma empresa para sonegar impostos. Em nota enviada à imprensa nesta tarde, Guga classificou a decisão do processo da Receita Federal e do Carf como "lamentável", afirmando que se quisesse ter sonegado impostos "teria ido morar fora do Brasil".

A empresa comandada por seu irmão Rafael Kuerten detém os direitos de imagem do atleta e recolhe impostos como Pessoa Jurídica. A Receita Federal questionava o pagamento de Imposto de Renda sobre os rendimentos obtidos entre 1999 e 2002, no auge de sua carreira, por meio da empresa Guga Kuerten Participações, por entender que os valores referentes a contratos de direito de imagem deveriam ser tributados como pessoa física.

Guga defendia que precisava de uma estrutura empresarial para exercer as atividades, por isso a remuneração decorrente de direito de imagem é de sua empresa, não apenas da pessoa física. "Se eu quisesse utilizar a pessoa jurídica simplesmente para ter beneficio fiscal, seria muito mais fácil ter ido morar fora do Brasil, fixado residência em Montecarlo (Mônaco) ou qualquer outro país com isenção fiscal e me livrado de pagar qualquer imposto, até porque eu passava muito mais tempo no exterior do que aqui. Mas, para mim sempre fez mais sentido trazer esse dinheiro para o Brasil e investir no meu país", afirmou.

Clique aqui e confira na íntegra a declaração de Guga à imprensa.

Da redação