Comportamentos imaturos podem prejudicar as relações interpessoais
A autoestima é fundamental para vivermos bem com nós mesmos. Sem ela, nos tornamos inseguros e não reconhecemos nosso próprio valor e potencial. É a autoestima que nos ajuda a moldar nossas relações interpessoais, todavia, valorizar a si próprio não significa ser sempre contrário a qualquer opinião que inclua uma crítica construtiva sobre seus comportamentos.
Você provavelmente já ouviu a frase “eu sou assim e ponto!”, não é mesmo? Segundo André Barbosa, psicólogo e especialista em terapia comportamental, essa frase costuma carregar mais narcisismo do que autoestima. “Existe a ideia nociva de que as pessoas devem nos aceitar do jeito que somos, mas não podemos viver de uma forma como se fossemos seres imutáveis, incapazes de mudar. Todos temos pontos a serem trabalhados”, constata André Barbosa.
De acordo com o especialista em psicologia, esse comportamento deixa o indivíduo estagnado: “quando você não aceita mudar, é sinal que você está negando a sua evolução pessoal. Em um mundo real, todos temos sim que nos adaptar, realizar algumas concessões e esperar que o outro também o faça. Isso se chama: maturidade”, defende o psicólogo. ⠀⠀
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André Barbosa explica que o primeiro passo é aceitar-se: admita que não é perfeito e também tem defeitos. Em seguida, é necessário amadurecer e promover a mudança. Quais comportamentos foram nocivos para si e os demais? O que não repetir? Esses são pontos que devem ser essencialmente analisados em prol de construir relações interpessoais duradouras e saudáveis: seja no ambiente amoroso, familiar ou profissional.
Da redação
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