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Setembro Amarelo mobiliza atenção à vida na capital
Ações municipais priorizam acolhimento, redução de danos e prevenção de suicídio

Florianópolis amplia serviços de saúde mental durante o Setembro Amarelo, oferecendo acolhimento contínuo e prevenção ao suicídio. (Foto: Gov.br)

Publicado em 10/09/2025

Durante o Setembro Amarelo, a Prefeitura de Florianópolis reforça ações voltadas ao cuidado integral da saúde mental, priorizando acolhimento, redução de danos e prevenção ao suicídio. A iniciativa busca promover um atendimento humanizado e ampliar o suporte para diferentes faixas etárias da população.

Estrutura de atendimento e serviços especializados

A cidade conta com os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que oferecem acompanhamento individual e coletivo, oficinas terapêuticas e suporte familiar. Para casos de crise, o município disponibiliza um CAPS 24 horas, integrado aos serviços de urgência e emergência. Entre janeiro e agosto de 2025, aproximadamente 7.220 pessoas foram atendidas, totalizando cerca de 50 mil atendimentos.

O serviço de telemedicina Alô Saúde complementa essas ações, realizando escuta, acolhimento e encaminhamentos de pessoas em sofrimento psicológico. O objetivo é garantir que nenhum paciente fique sem assistência, mesmo fora do ambiente físico de atendimento.

Foco na infância e adolescência

A atenção especial à saúde mental de crianças e adolescentes é uma prioridade. Estudos da Gerência da Atenção Primária apontam que meninas de 15 a 19 anos, seguidas pelas de 10 a 14 anos, são mais vulneráveis à violência autoprovocada, em proporções superiores a quatro e três vezes, respectivamente, em comparação ao público masculino.

Para apoiar a rede de proteção, o município publicou a segunda edição do Protocolo de Escuta Especializada em 2023, orientando sobre atendimento a crianças e adolescentes em situações de bullying, cyberbullying e outras formas de violência. O acolhimento inicial é feito pela Atenção Primária, com encaminhamento ao Ambulatório de Saúde Mental da Infância e Adolescência — na Policlínica Continente — ou ao CAPSi, que, nos oito primeiros meses do ano, realizou 5.040 atendimentos para 1.120 jovens, com destaque para áreas de Enfermagem, Psicologia e Psiquiatria.

Capacitação e articulação intersetorial

Florianópolis tem investido na formação de profissionais para identificação e manejo de casos de sofrimento psíquico, com atenção especial a situações de violência autoprovocada. A cidade também prioriza a articulação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e incentiva a mobilização da rede de apoio pessoal dos pacientes. Além disso, esforços são feitos para reduzir o estigma que ainda envolve a saúde mental e o suicídio.

“Enfrentar a violência e promover a saúde mental são essenciais para o bem-estar social. É uma responsabilidade de todos — família, sociedade e Estado. Nosso compromisso é ampliar o atendimento e garantir que ninguém esteja sozinho diante do sofrimento”, afirma Daniela Salomé, diretora da Atenção Primária à Saúde.

Setembro Amarelo: diálogo e conscientização

Criada em 2015, a campanha nacional Setembro Amarelo busca valorizar a vida, prevenir o suicídio e estimular o diálogo sobre saúde mental. A ação reforça que falar sobre o tema é fundamental, mas deve ocorrer com cuidado e orientação de profissionais qualificados, como psicólogos e psiquiatras.

A campanha ainda destaca a importância de olhar para a saúde mental de forma preventiva, quebrando tabus e reduzindo estigmas, para que mais pessoas sintam-se encorajadas a buscar ajuda.

 

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Da redação

Fonte: PMF

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