Conferência entrega manifesto climático à COP30
Carta coletiva pede soluções baseadas na natureza e urgência na restauração ambiental

CARTA À COP30
Um auditório lotado na reitoria da UFSC e uma mesa que reuniu diversas autoridades, cientistas, representantes das universidades públicas e de institutos do estado debateram propostas para a COP30. Estavam presentes também a representante da presidência da COP30, Luciana Abade, e o teólogo Leonardo Boff, que veio participar do V Planeta.doc Conferência. Participaram do evento ainda a vice-reitora da UFSC, Joana Celia dos Passos, o reitor da Udesc, José Fernando Fragalli, e a diretora do Planeta.doc, Monica Linhares, bem como representantes da população presentes durante o evento, que puderam expor as manifestações que gostariam de inserir na carta-manifesto.
Ao final do evento, a realizadora do Planeta.doc Conferência entregou uma carta-manifesto produzida por todos os palestrantes, que falaram durante toda a semana e que enviaram palestras em vídeo, e em nome do evento à representante da COP30. O Planeta.doc Conferência reuniu uma carta com reflexões, intenções e soluções de todos os palestrantes e em nome do evento. A carta-manifesto pretende ser um mosaico das vozes presentes na conferência e um chamado da ciência para a crise socioambiental. Cada cientista fez uma declaração por escrito para reunir as principais ideias e o consenso da conferência.
Entre as manifestações na carta-manifesto está a do arquiteto chinês Kongjian Yu que, entre outras coisas, solicitava aos líderes da COP30 que financiem imediatamente a restauração do ciclo da água; incorporem soluções baseadas na natureza em todos os planos climáticos; protejam e restaurem pântanos, planícies aluviais e florestas; fortaleçam os guardiões locais e indígenas da água. O criador do conceito das cidades-esponja deixou, ainda, um recado em sua carta: "a escolha é clara: endurecer a terra até que ela se quebre - ou suavizá-la até que ela se regenere. Escolhamos regenerar." Kongjian estava no avião de pequeno porte que caiu esta semana na região de Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Como forma de homenagear a contribuição do arquiteto na composição da carta, o professor Paulo Horta leu o manifesto de Yu na noite da entrega do documento.
O último dia do V Planeta.doc Conferência também marcou a abertura do 10º Festival Internacional de Cinema Socioambiental que segue até o dia 6 de dezembro em Florianópolis, São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, bem como pelas plataformas do Planeta.doc.
Da redação
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