Operação Fio Desencapado vira força-tarefa e expande ação

Ação conjunta visa proteger serviços públicos e garantir mais segurança nas comunidades

A Operação Fio Desencapado, que combate a retirada e comercialização ilegal de fios e materiais descartados, entra em uma nova fase e agora passa a atuar em toda a região da Grande Florianópolis. A iniciativa, que antes tinha caráter local, foi ampliada e incorporada a um projeto regional de fiscalização que atenderá os 22 municípios da região metropolitana.

Na quinta-feira (3), a ação ganhou reforço com uma operação realizada na comunidade Chico Mendes, no bairro Monte Cristo, em Florianópolis. Nessa etapa, a força-tarefa contou com 85 agentes de diversas áreas, incluindo a Prefeitura de Florianópolis, o Governo de Santa Catarina, órgãos de segurança, fiscalização e representantes das empresas de telecomunicações.

Durante a operação, quatro ferros-velhos foram fiscalizados. Como resultado, foram aplicadas várias autuações: um auto de fiscalização por falta de alvará, uma infração por atividade exercida sem licença ambiental e dois autos por ausência de alvará de funcionamento, emitidos pelo Corpo de Bombeiros, FLORAM e SUSP. Além disso, a COMCAP recolheu cerca de 500 quilos de entulho e materiais descartados de forma irregular na localidade.

A ampliação da operação para o âmbito intermunicipal responde a uma solicitação do Ministério Público de Santa Catarina, reforçando o compromisso conjunto na redução de riscos urbanos e no fortalecimento da segurança comunitária. A vice-prefeita e secretária de Segurança e Ordem Pública de Florianópolis, Maryanne Mattos, ressaltou a importância da cooperação entre municípios e o estado para enfrentar o furto e comércio ilegal de fios, práticas que prejudicam a população e os serviços públicos.

Essa nova etapa da Operação Fio Desencapado representa um avanço no combate a crimes que impactam diretamente a infraestrutura urbana e a qualidade de vida dos moradores da Grande Florianópolis, com ações integradas que visam o ordenamento, a fiscalização e a proteção das comunidades.

Da redação

Fonte: PMF

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