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Carros elétricos garantem economia e prazer ao dirigir
Estilo de condução e cuidados simples podem reduzir ainda mais o custo por quilômetro rodado dos carros elétricos

Carros elétricos garantem economia e prazer ao dirigir
Dirigir de forma mais leve e constante aumenta a autonomia e reduz o consumo de energia dos carros elétricos. (Foto: Divulgação)

Publicado em 28/10/2025

O avanço dos carros elétricos no país vem transformando a maneira como os motoristas encaram a economia na direção. Mais do que um alívio no bolso, dirigir um veículo movido a energia limpa tem se mostrado uma experiência de prazer e eficiência. E com alguns cuidados simples, é possível ir ainda mais longe com cada carga.

O poder da condução consciente

Acelerar de forma suave é uma das principais chaves para aumentar a autonomia dos carros elétricos. Assim como nos modelos a combustão, o uso moderado do pedal reduz o consumo de energia. Outro recurso que favorece o aproveitamento é o sistema One Pedal Drive, que permite dirigir usando praticamente apenas o acelerador. Ao tirar o pé, o carro desacelera automaticamente por meio da frenagem regenerativa, que transforma a energia da desaceleração em eletricidade para recarregar a bateria.

Esse sistema torna o trânsito urbano mais fluido e, de quebra, poupa o sistema de freios — o que representa economia em manutenção. Além disso, manter o veículo dentro dos limites de velocidade contribui duplamente: evita multas e mantém a energia sob controle, sem acelerações desnecessárias.

Energia sob medida

Outro ponto importante é o cuidado com o carregamento. Para o uso diário, manter a bateria entre 20% e 80% é o ideal para prolongar sua vida útil. A recarga total deve ser reservada apenas para longas viagens. Segundo especialistas da Volvo Car Brasil, essa prática reduz o desgaste das células de lítio e otimiza o tempo de carga.

Com o aplicativo Volvo Cars, também é possível pré-condicionar o veículo antes de sair, ligando o ar-condicionado remotamente e evitando o uso excessivo do sistema de climatização durante o trajeto — um detalhe que faz diferença na autonomia final.

Economia que se mede em quilômetros

Mesmo após a recente redução de 4,9% no preço da gasolina, o custo médio por litro ainda gira em torno de R$ 6,22. Enquanto isso, o quilowatt-hora residencial custa cerca de R$ 0,77, segundo dados da Aneel.

Um carro a combustão com tanque de 55 litros, autonomia de 550 km e consumo de 10 km/l, custa aproximadamente R$ 342 para encher o tanque — o equivalente a R$ 0,622 por quilômetro rodado. Já o Volvo EX30 Ultra, modelo mais vendido da marca com mais de 1.700 unidades emplacadas em 2025, percorre 338 km com bateria de 69 kWh, gastando R$ 53,13 para uma carga completa. O custo por quilômetro cai para R$ 0,157, o que representa uma economia de 74,7%.

Em uma viagem de 470 km entre Rio e São Paulo, por exemplo, um veículo a combustão gastaria R$ 292, enquanto o EX30 faria o mesmo percurso por apenas R$ 74 — uma diferença de R$ 218 em um único trecho. Em um ano, quem roda 10 mil quilômetros pode economizar cerca de R$ 4,6 mil.

Mais do que economia, uma nova experiência

Para o presidente da Volvo Car Brasil, Marcelo Godoy, o atrativo dos carros elétricos vai além dos números. “É claro que a economia é significativa, mas o prazer de dirigir um elétrico é algo que precisa ser sentido. Há quem diga que falta emoção, e eu sempre pergunto: ‘você já dirigiu um?’. É uma experiência silenciosa, mas cheia de potência. Depois que você testa, não quer mais voltar atrás.”

Rede que conecta o país

A Volvo Car Brasil também investe na infraestrutura para tornar a mobilidade elétrica viável em grandes distâncias. Atualmente, a marca mantém 75 eletropostos de carga rápida espalhados por rodovias brasileiras, somando 145 conectores e cobrindo mais de 31 mil quilômetros. Essa malha permite cruzar o país — de Pelotas (RS) a Jericoacoara (CE) — em um percurso de mais de 5 mil km com conforto e segurança energética.

Com tecnologia, planejamento e direção consciente, os carros elétricos mostram que o futuro da mobilidade pode ser mais econômico, silencioso e sustentável — uma combinação que já começa a conquistar o presente das estradas brasileiras.

 

 

 

Da redação

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