Vai viajar? Saiba como aumentar a segurança do veículo
Freios, parabrisas e parachoques precisam estar em perfeito estado e devem ser avaliados por profissionais antes da viagem
Férias é sinônimo de pé na estrada, veículo cheio de bagagens e ocupantes. Dependendo do destino escolhido, a viagem pode exigir maior atenção na direção devido a intempéries e grande fluxo de veículos. Por tudo isso, é fundamental que o carro esteja em perfeitas condições para proporcionar maior segurança a condutores, ocupantes e pedestres.
Antes de viajar, o ideal é levar o carro para a revisão, pois determinados consertos, ajustes e montagens só podem ser feitos profissionalmente. O especialista Célio Renato Ruiz lista alguns cuidados importantes com o carro antes de iniciar a viagem.
Veja:
Sistemas de freios fortalecidos:
A preocupação com a qualidade do sistema de freio deve ser redobrada nas férias de início do ano, período marcado por pancadas de chuvas de verão, que aumentam o risco de aquaplanagens, além do maior fluxo de veículos pelas estradas, intensificando o “acelera e breca” por longos trajetos.
A análise de profissionais na manutenção veicular indicará a necessidade da troca de pastilhas ou dos discos de freios. Ruídos e trepidações ao frear são sinais de que existem problemas no sistema de freios.
“A atenção ao freio é primordial. A manutenção veicular, entre outras coisas, verifica se o sistema de fluído está sem vazamento. O fluido de freio tem a função de absorver a enorme pressão exercida nos discos de freio quando o motorista freia o carro. Para que esse trabalho aconteça em perfeitas condições não pode haver vazamento no sistema de fluído. Na montagem do sistema é feita a aplicação de adesivos anaeróbios, conhecido como veda-roscas, que garantem a vedação no sistema de fluido de freio, impedindo vazamentos e garantindo o correto funcionamento ”, explica Célio Renato Ruiz.
Dependendo de onde se dirige (a condução urbana tende a desgastar as pastilhas mais rapidamente), as pastilhas dos freios costumam durar entre 48.000 e 56.000 km.
Parachoque deve estar em perfeito estado:
Em uma batida, o parachoque absorve ao máximo a força gerada pela colisão para preservar a integridade dos ocupantes do veículo. Essa força da batida é distribuída por todo o parachoque, mas essa absorção do impacto fica comprometida quando há danos na superfície do equipamento como fendas, trincas, furos e amassados, por exemplo.
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Portanto, para garantir maior segurança aos passageiros do veículo, o parachoque precisa estar em perfeitas condições. Na manutenção é realizada a checagem da estrutura.
Dependendo da área danificada, é possível fazer a reparação do parachoque utilizando tecnologias de alta resistência mecânica e flexível, como o adesivo Teroson PU 9225 SF, que resiste aos esforços que o parachoque pode sofrer.
Em casos de grandes aberturas na estrutura do parachoque, o ideal é que seja feita a substituição do equipamento.
Atenção ao parabrisa:
Evite viajar com o carro se o parabrisa apresentar pequena trinca ou fissura. Isso porque essa estrutura fixada na frente da direção é responsável por absorver a força gerada por variados impactos, que vão desde um acidente frontal até choque com pedregulhos e pássaros, protegendo o motorista e outras partes do veículo.
Para ter esse poder de canalizar o impacto, o vidro do parabrisa precisa estar em perfeito estado. Eventuais trincas ou rachaduras prejudicam a estrutura do parabrisa, podendo enfraquecer o fator de proteção tão importante do parabrisa em um acidente. Mesmo os pequenos danos no vidro reduzem a resistência contra o vento e aumentam o risco de estilhaços.
“Na manutenção, o parabrisa que apresenta danos é substituído por peça nova, e a instalação e fixação devem ser feitas com adesivos automotivos de qualidade com flexibilidade necessária para absorver impactos externos, e que sejam resistentes ao acionamento dos airbags frontais e que atendam às especificações dos fabricantes originais”, destaca o profissional.
Danos maiores que uma moeda de R$ 1 não são indicados para reparo. Além disso, o dano não pode ser reparado se o mesmo se encontra na área de visão do condutor. O parabrisa também contribui para a resistência do teto e dos pilares.
Já os limpadores de parabrisa podem arranhar o vidro e causar pequenos danos em caso de ressecamento da borracha. Dica: um sinal de que está na hora de trocar a palheta é quando os filetes de sujeira continuam no vidro mesmo no ir e vir do limpador do para-brisa.
Fonte: Célio Renato Ruiz é gerente de Assistência Técnica para Adesivos e Selantes da Henkel
Da redação
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