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Porto Real contratará 340 funcionários
Ampliação do quadro em 20% objetiva também exportações do Novo C3 a partir de outubro

A Stellantis espera que, em outubro, as primeiras unidades do Novo C3 sigam para os portos rumo a sete países (Foto: Reprodução/Internet) **Clique para ampliar

Publicado em 06/09/2022

A chegada do Novo C3 está sendo comemorada pela rede de concessionários da marca e igualmente pelos trabalhadores da fábrica da Stellantis de Porto Real (RJ), base produtiva também do Peugeot 2008 e do Citroën C4 Cactus.

Isso porque, depois de um longo período de produção em ritmo lento e descontinuidade de produtos, a fabricação de um terceiro veículo implicará na retomada do segundo turno de trabalho na planta e novos postos de trabalho.

A Stellantis ja iniciou a seleção de 340 trabalhadores para a planta inaugurada em 2001 pela então PSA e que, desde fevereiro de 2020, vinha operando em apenas um turno, ainda portanto antes da pandemia da Covid -19, o que comprovava a debilidade das vendas dos produtos ali montados tanto no Brasil quanto em outros mercados da América do Sul.

Agora as contratações representarão ampliação de mais de 20% do atual quadro de 1,5 mil funcionários e também se destinam a garantir produção que dê conta da esperada demanda do mercado interno pelo novo modelo de entrada da Citroën e também atender exportações imediatas.

Não por coincidência, a Stellantis espera que, já em outubro, as primeiras unidades do Novo C3 sigam para os portos rumo a sete países: Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia e República Dominicana. Em 2023, serão acrescidos nesta lista ainda Chile e Costa Rica.

O Novo C3 é fabricado sobre a plataforma CMP, que foi introduzida na fábrica de Porto Real, RJ, ao custo de R$ 220 milhões, e tem índice de nacionalização acima de 70%, segundo a empresa. É um dos pilares do  “Citroën 4 All”, estratégia de reposicionamento da marca em termos de imagem e, sobretudo, participação nos principais mercados da região.

O número 4  é uma alusão ao prazo que abrangerá — quatro anos, entre 2021 e 2024 — e também à pretensão de quadruplicar sua penetração no Brasil — de 1% para 4% —, chegar a 7% na Argentina, o dobro da atual, superar 3% no Chile, além de crescer substancialmente em todos os demais países da região.

Fonte: Auto indústria

Da redação

 

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