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O profissional da arquitetura “noturna”
O arquiteto Tiago Bortolança pesquisa in loco a interação entre pessoas e dá dicas de produtos para desenhar espaços de diversão com segurança

Produto inspirado na transformação de um elemento em outro, assim como acontece na mistura de argamassa com pigmentos coloridos, o ALQUIMIA DBL NAT 120X120 resultou em um cimento novo. Porcelanato esmaltado, de fácil limpeza e com coeficiente de atrito =>0,4 indicado para áreas molhadas (Fotos: Divulgação/Portinari) **Clique na imagem para ampliar

Publicado em 06/04/2022

Nos atuais dias, não é somente a segurança física que está em jogo na hora de projetar um espaço de diversão. No mundo pós-covid, entender o desempenho e característica dos produtos é indispensável para todo e qualquer lugar que concentra pessoas. 

É papel do arquiteto escolher materiais que ajudam na manutenção da limpeza e evitam a proliferação de doenças, como no caso do Covid-19. A indústria oferece opções e cabe ao profissional estar atento aos modelos que respondem melhor às necessidades.

Durante o período de isolamento social, o arquiteto Tiago Bortolança viu a demanda por atualização de casas noturnas crescer no seu escritório. A trégua necessária das baladas abriu tempo para repensar os fluxos de aproveitamento dos ambientes, otimizar a dinâmica de atendimento dos bares e as áreas comuns de uso como banheiro - na parte de metais -, pisos e bancadas com foco na saúde dos frequentadores. Tiago elenca alguns produtos garimpados na Energiluz Design que passaram a ocupar a lista de prioridades em projetos de lazer.

“Na hora da escolha devemos observar o coeficiente de atrito. Nesse segmento é muito comum derramar bebidas, com o piso molhado o risco de acidente aumenta. Por isso, consideramos o coeficiente de atrito igual ou maior a 0,4, aplicado por norma o ideal para áreas molhadas. A tonalidade também ajuda. Damos preferência aos pisos escuros, naturais e com texturas mais manchadas, que disfarçam a sujeira. E por último, e não menos importante, a qualidade do revestimento e do rejunte são cruciais para aguentar a posterior manutenção constante com lavação intensa”, explica.

A principal característica do CITTA DGR NAT da Portinari (120X120) é a do cimento queimado. Com design marcado com leves nuances, remete a sobriedade da atmosfera urbana e contemporânea. Porcelanato esmaltado com superfície fácil de limpar e com coeficiente de atrito =>0,4 recomendado para áreas molhadas. (Crédito da foto: Portinari)


Bancada de bar

O destaque da casa certamente é a bancada. O móvel precisa ser avistado de todos os pontos do lugar e atrair as pessoas para a venda de bebidas. Segundo o arquiteto, os materiais ideais são os granitos, quartzos, madeiras nobres e até o acrílico, que permite trabalhar com a iluminação. 

Inspirado nas pedras vulcânicas, o MONTE ETNA MARBLE BK POL 80X160, da Portinari, cria a conexão entre o ambiente e as propriedades que a pedra recorda. Seu nome remete a um dos maiores vulcões do mundo, situado na parte oriental da Sicília, na Itália. O formato e o acabamento propiciam o uso em bancadas de banheiros e cozinhas. Material de fácil limpeza e assepsia. O rejuntamento indicado é o epóxi ou que tenha a propriedade bactericida Portinari)

Um dos mais belos mármores, Apuan é a perfeita reprodução do Nero Marquina, com sua exuberância e imponência. É a lastra ideal para quem quer beleza, elegância e praticidade, pois por se tratar de um formato grande, dispensa o rejunte em bancadas

Banheiros comuns

A economia de água é uma atitude contemporânea urgente nos projetos de arquitetura. No trabalho, Tiago opta pelos vasos sanitários com caixa acoplada pela expressivo aproveitamento dos recursos naturais. As torneiras de fechamento automático não desperdiçam água à toa e os modelos com sensores ajudam a evitar o contato direto com a peça. 

“Na questão das torneiras, as principais utilizadas são as de fechamento automático, as populares “Decamatic", por não dependerem do usuário para interromper o fluxo de água, evitam desperdício. Utilizamos normalmente as de mesa, por serem mais resistentes e de valor mais acessível, fácil instalação e manutenção”, aposta.

Da redação

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