Décor sempre em alta com estas dicas incríveis
Profissional selecionou seis dicas para manter a decoração sempre up to date
Assim como na moda, a arquitetura de interiores segue as tendências que evocam as características de cada estilo. Mas para que o décor não fique datado com o passar do tempo, o desafio é saber realizar as escolhas dentro de uma roupagem contemporânea capaz de manter a essência de forma fidedigna e sem a necessidade de uma grande intervenção com o passar dos anos. Mas como manter a casa sempre atual? A arquiteta Júlia Guadix, à frente do Studio Guadix, listou os seis passos que a conduzem nos projetos realizados pelo escritório e que ajudam os moradores nesse propósito.
Acompanhe:
1) Aposte em texturas e materiais naturais
Além de trazerem a sensação de bem-estar para os ambientes, os elementos naturais são sempre um caminho interessante para a decoração. Materiais como madeira, palha, pedras, couro, bambu, fibras naturais e tecidos como o linho e algodão, são escolhas acertadas para deixar os cômodos sempre acolhedores. “Móveis de madeira maciça ficam interessantes com esses materiais. Com uma oferta cada vez maior, fica mais fácil encontrar no mercado com preços acessíveis”, discorre Júlia. Porém, ela recomenda cautela para não exagerar e indica que os locais mais recomendados para evidenciar o natural são as salas de estar, dormitórios e banheiros – que por si tendem a se mostrarem como lugares propícios ao descanso e o relaxamento.
Na varanda do imóvel localizado em São Paulo, a arquiteta Júlia Guadix investiu na naturalidade dos móveis em madeira maciça. No piso, o revestimento em terracota produz um clima retrô – muito queridinho na decoração –, que atendeu um sonho dos moradores: ter os elementos que os encantaram em dois hotéis que se hospedaram em Búzios e na região do Alentejo, em Portugal | Foto: Guilherme Pucci
No cantinho do café, a cesta de fibra natural foi o item escolhido pela arquiteta para dispor a cafeteira e as xícaras. Ao mesmo tempo que organiza, atua como elemento decorativo | Foto: Guilherme Pucci
2) Urban Jungle
Muito mais que uma tendência, o termo Urban Jungle, que na sua tradução compartilha a ideia de uma selva urbana, é um caminho sem volta na vida dos encantados por plantas. O fato de morar em um apartamento pequeno, com varanda (ou sem, muitas vezes), não é um impeditivo para desfrutar dos benefícios, da leveza e da felicidade de estar em contato com o natural. “Adoro mesclar cachepots de materiais como palha, cerâmica terracota e madeira! Eles reforçam o toque de aconchego que o verde traz. Apaixonada como sou por plantas, sempre há uma espécie que se encaixa perfeitamente no ambiente”, revela a arquiteta.
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Na composição da pequena floresta em casa, o morador deve elaborar um planejamento que deve considerar locais com luz e ventilação natural, além de inserir na estética da decoração. “As plantas são muito bem-vindas em todos os ambientes! Mesmo em quartos, banheiros, cozinhas... todos os cômodos ficam mais gostosos com uma plantinha!”, afirma Júlia.
Na sala, a estante escada foi eleita por Júlia como o ponto de concentração das espécies dispostas em vasos cerâmicos e cestinhos de madeira |Foto: Guilherme Pucci
No cantinho da varanda, próximo ao fechamento de vidro, o mix entre a mesinha de apoio e os suportes foram designados por Júlia para expor as plantas escolhidas para a conexão com o natural dos moradores |Foto: Guilherme Pucci
Um cantinho da sala para o jardim preservado | Foto: Guilherme Pucci
3) Estilo retrô
Unir peças do passado com o contemporâneo é outra maneira de enfatizar uma visão atualizada e sempre em dia. Para não sobrecarregar, o conselho é elencar um componente para ser a estrela, como um móvel ou um papel de parede que remete às décadas de 1960 e 1970, por exemplo. “Essa tendência segue superforte por meio do emprego de peças com linhas orgânicas e mais arredondadas em móveis. A ideia é, sem dúvidas, fazer referência ao antigo, mas com aquele toque de frescor”, reforça a profissional.
Para ela, não há uma regra que limite a decoração retrô, todavia prevalece o bom senso nas escolhas que podem estar presente de maneira diversificada. Na sala de estar, boas pedidas podem ser uma mesa, um sofá ou uma estante; na cozinha, eletrodomésticos e puxadores com design antigo já conseguem reproduzir essa inspiração e, nos dormitórios, móveis, papel de parede, quadros e espelhos com moldura de época são possibilidades relacionadas por Júlia.
Na sala, os móveis com design em pés palitos e o frigobar retrô |Foto: Guilherme Pucci
4) Cores metalizadas
O metalizado, expressado em tons de dourado e o rose gold, ganharam o coração dos brasileiros. Em tons versáteis, podem estar em qualquer estilo de decoração: basta saber onde inserir para que não fique enjoativo. “Geralmente, essas tendências com cores muito marcantes acabam passando rápido. Porém, com o rose gold é diferente, pois continua em alta”, comenta. A arquiteta ainda acrescenta que, quando inserida de forma discreta, as cores metálicas adicionam modernidade e leveza para os ambientes.
Na sala de jantar, o rose das cadeiras conciliou um toque diferente para o cômodo e contrasta com as cores da parede e dos móveis |Foto: Guilherme Pucci
Junto com a atribuição de iluminar a mesa da sala de jantar, o pendente também é elemento decorativo que chama a atenção pela cor metálica |Foto: Guilherme Pucci
5) Tons pastel e terrosos
As paletas não saem de moda na decoração residencial, mas transmitem sensações diferentes nos cômodos. Por se tratar de cores com menos saturação, tanto os terrosos como o pastel são excelentes para emanar leveza e tranquilidade, caindo muito bem em salas, dormitórios ou até mesmo em cozinhas. Seja em paredes, móveis ou enxoval, tudo vai depender da criatividade expressada por pontos que se destacam no ambiente.
No quartinho da bebê, os tons pastel transmitem ternura, tranquilidade e foram pensados para acompanhar a pequena moradora em seu crescimento | Foto: Guilherme Pucci
Os tijolos aparentes desse projeto evidenciam o terroso, sem comprometer as outras cores do ambiente | Foto: Guilherme Pucci
6) Decoração afetiva
Incluir objetos ou algum tipo de referência que relembre um momento ou período da vida dos moradores sempre estará em alta, uma vez que verbaliza a personalidade daqueles que residem na moradia. Porta-retratos, quadros, imagens, souvenirs de viagens e coleções são excelentes, desde que acomodados de forma organizada. Para deixar o ambiente ainda mais bonito, uma dica é misturar os itens com cores e texturas que harmonizem com essa proposta.
Os instrumentos musicais também são boas opções para uma decoração afetiva | Foto: Guilherme Pucci
Em mais um home office, os Funko Pops colecionáveis dos moradores deixam o ambiente mais descontraído e alegre para trabalhar |Foto: Guilherme Pucci
Da redação
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