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Um dos maiores pesadelos de quem passou por um árduo processo de emagrecimento é ser vítima do chamado efeito sanfona. A boa notícia para quem teme sofrer com esse problema tão comum é que existem meios comprovadamente eficazes para evitá-lo. Dentre todos eles, especialistas destacam a prática regular da musculação como um dos mais importantes.

De acordo com a médica endocrinologista e nutróloga, Vânia Assaly, um dos principais erros de quem busca emagrecer é achar que pode fazê-lo a qualquer custo. Isso porque, no médio prazo, os resultados conquistados por quem adotou uma rotina consistente de exercícios físicos e uma dieta equilibrada não são equivalentes àqueles que chegaram por meio de uma dieta muito restritiva.

“O metabolismo e o eixo hormonal são protagonistas no sucesso da perda de peso sustentável. E a musculação atua como um dos pilares da saúde metabólica, construindo e mantendo a massa muscular e elevando o metabolismo basal, que é a capacidade de gastar energia em repouso. Além disso, o treino resistido favorece o equilíbrio de hormônios e neurotransmissores que regulam o apetite.”, afirmou a especialista, antes de complementar.

“Já as dietas restritivas têm o efeito contrário. Elas contribuem para a perda da massa magra, reduzem a taxa metabólica basal e ativam mecanismos de economia energética, o que favorece o efeito sanfona”.

Treinador da Smart Fit, Daniel Silva corrobora a visão de Assaly e destaca o papel fundamental da massa muscular para a conquista de um emagrecimento duradouro. O profissional, porém, acrescenta que seu papel na construção de músculos não é a única contribuição da musculação para esse processo.

Neste sentido, Silva destaca que a forma com que o treinamento em si é construído pode privilegiar a aceleração do metabolismo em detrimento de um ganho maior de força.

“Esses treinos de característica mais metabólica priorizam um número de repetições elevado, sempre acima de 12, e uma velocidade de execução mais lenta. Isso provoca um efeito significativamente maior no aumento do gasto energético durante até 12 horas após a prática”, destacou Silva.

Da redação

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