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Para ter um lar aconchegante e agradável durante todas as estações, até mesmo no calor do verão, o ar-condicionado é essencial. Mas como escolher o modelo correto, que atenda perfeitamente ao apartamento e ainda componha com harmonia a decoração? “O planejamento é essencial e, para isso, é necessário determinar a existência do condicionador de ar logo no início do projeto”, afirmam Ieda e Carina Korman, à frente do escritório Korman Arquitetura.

Segundo a dupla, diversos fatores interferem na escolha do modelo ideal de ar-condicionado. No geral, um equipamento de 12 mil BTU/h é capaz de climatizar um ambiente de 20 m², mas para garantir o melhor conforto térmico, é necessário levar em conta também o número de moradores. “Se atentar às instalações elétricas da casa e ao espaço para a unidade condensadora também é essencial”, explicam.

Compondo com a decoração


Uma marcenaria bem pensada pode ser uma forma de disfarçar o ar-condicionado, segundo Korman Arquitetos. Foto: Gui Morelli

Ter um ar-condicionado integrado ao décor ou oculto é uma escolha de cada um, mas para isso, Ieda e Carina Korman explicam que é necessário o planejamento prévio. “É preciso considerar que existem vários tipos de aparelho, cada um com um tamanho e um tipo de instalação. Precisamos pensar no duto, na hidráulica e no ponto de elétrica para posicioná-lo corretamente no ambiente”, dizem.

No que diz respeito à decoração, uma boa saída é integrar o ar-condicionado de forma delicada e discreta. “Claro que sempre respeitando o melhor uso da saída do ar com relação ao ambiente”, alertam.

Se possível, as arquitetas indicam posicionar o aparelho em um canto do ambiente, de forma que deixe que as obras de arte e peças decorativas se sobressaiam. Também é possível desenhar uma marcenaria bem planejada, que tenha um nicho específico para o ar-condicionado. “Assim, a marcenaria o abraça e o torna quase imperceptível”, explicam. Nichos fechados por portas treliçadas, porém, são a melhor escolha para quem deseja escondê-los no projeto. “Nesse caso, o importante é considerar um espaço de fácil acesso para a manutenção rotineira”, dizem.

Principais modelos

Para o projeto desse loft, Ieda e Carina Korman optaram pelo modelo Split Inverter. Foto: JP Image

Com uma grande diversidade de modelos no mercado, o ar-condicionado pode ser dividido, principalmente, em quatro categorias. “Existem os modelos portáteis, que não demandam instalação, mas que devem ficar posicionados próximos da janela. Sua principal vantagem é poder ser movido de um cômodo para outro, mas não são um modelo muito eficiente e fazem bastante barulho”, afirmam as profissionais.

Um dos modelos mais tradicionais, por sua vez, é o de janela, em que as unidades de evaporação e condensação ficam no mesmo aparelho – o que os torna ideais para apartamento ou casas sem espaço para a unidade externa. Eles apresentam capacidade baixa, porém, e podem ser bastante ruidozos. “Além disso, eles exigem uma saída para o exterior”, alertam as arquitetas.

Bastante procurado, o modelo split é composto por duas partes – a evaporadora e a condensadora, instalada na área externa. É um modelo mais silecnioso e de melhor capacidade, mas tem valor alto. “Já o split inverter é o mais indicado atualmente, pois possui a tecnologia Inverter, que o desliga quando o ambiente atinge a temperatura adequada”, dizem Ieda e Carina Korman. Isso faz dele uma escolha sustentável, já que é um modelo de alta eficiência energética.

Da redação

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