Vacinação contra Covid em SC:saiba quantas doses já foram aplicadas
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, informa que até o final da tarde dessa terça-feira, 26, Santa Catarina aplicou 48.733 doses da vacina contra a Covid-19. O levantamento foi feito com base em informações enviadas pelos municípios entre os dias 19 a 26 de janeiro, já que o sistema para registro das doses do Ministério da Saúde (MS) apresentou instabilidade. Como não são todos os municípios que divulgaram as informações, o levantamento é preliminar e o número pode ser maior.
“O Governo do Estado está fazendo a parte que lhe compete, que é a logística de distribuição das vacinas em todo o território, além de dar apoio aos municípios. É importante mantermos um ritmo acelerado de vacinação das doses que chegam. Garantimos que as vacinas chegarão rapidamente às prefeituras assim que repassadas pelo Ministério da Saúde”, afirma o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.
Na primeira remessa, o Estado recebeu um total de 144.040 doses da vacina contra a Covid-19 da empresa Sinovac/Butantan. Foram distribuídas 71.040 doses para as 17 Unidades Descentralizadas de Vigilância Epidemiológica (UDVEs) de Santa Catarina, que armazenaram e distribuíram as doses a todos os 295 municípios catarinenses. As doses restantes estão armazenadas na Central Estadual de Rede de Frio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) para serem utilizadas como segunda dose. Esse envio ocorrerá a partir do dia 02 de fevereiro Para que a pessoa seja considerada imunizada, é necessária a aplicação de duas doses, com intervalo de 15 dias.
“Considero que todo o planejamento e execução da logística de distribuição das vacinas foi um sucesso. Em uma ação conjunta entre Secretaria Estadual de Saúde, órgãos de segurança, Defesa Civil e municípios, conseguimos transportar as vacinas em segurança, preservando sua qualidade. Todo esse trabalho ocorreu sem nenhuma intercorrência”, destaca Eduardo Macário, superintendente de Vigilância em Saúde de SC.
Segundo e terceiro lote
No dia 24 de janeiro foram recebidas 47,5 mil doses da empresa Oxford/AstraZeneca. Esta vacina também deve ser utilizada no esquema vacinal de duas doses, mas o intervalo entre as doses é de 12 semanas. Assim, todo quantitativo foi encaminhado para as regionais de saúde nos dias 25 e 26 de janeiro. Com intervalo maior, existe a expectativa de que a segunda dose seja encaminhada com o início da produção nacional da vacina pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que está prevista para começar em fevereiro. No dia 25 de janeiro, foram recebidas mais 21,6 mil doses da Sinovac/Butantan.
Nesta etapa da campanha, o público-alvo é composto por pessoas acima de 60 anos e pessoas com deficiência residentes em instituições de longa permanência, povos indígenas aldeados e trabalhadores de saúde.
Grupos prioritários
Como o quantitativo de doses encaminhadas até o momento cobre um pouco mais da metade da estimativa do total de profissionais de saúde cadastrados, foram realizadas duas reuniões da Comissão Intergestora Bipartite (CIB), composta por gestores estaduais e municipais, que deliberaram critérios para priorização da vacinação dos trabalhadores de saúde.
Deverão ser priorizados os grupos de trabalhadores de saúde que prestam atendimento direto a pessoas com Covid-19, que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), emergências, hospitais, ambulatórios, unidades de coleta e diagnóstico de Covid-19 e o Atendimento Médico Pré-hospitalar móvel catarinense.
É fundamental que toda a força de trabalho em saúde envolvida diretamente com a assistência clínico-hospitalar, de urgência e emergência e de apoio diagnóstico da Covid-19 seja imunizada o quanto antes. Pois Santa Catarina precisa desses profissionais que atuam na linha de frente protegidos para continuar prestando o serviço de excelência que tem realizado nos últimos meses.
Contudo, assim que for concluída essa etapa e que um quantitativo suficiente de doses for encaminhado pelo MS, a vacinação será ampliada de forma a contemplar outros grupos, como idosos e portadores de comorbidades.
Da redação
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