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Para identificar os profissionais assintomáticos de COVID-19, a Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Saúde, irá testar todos os profissionais da Secretaria de Saúde. A testagem, que começará na primeira quinzena de julho, fará os exames em todos os servidores da saúde e todos os profissionais terceirizados, como serviços de limpeza e segurança. 

A identificação dos profissionais positivos para COVID-19 assintomáticos, que possuem a infecção sem manifestar sintomas, irá proporcionar maior segurança para os funcionários e a população atendida.  Os exames realizados serão os do tipo RT-PCR, utilizando a metodologia de pooling (teste em grupo), numa parceria firmada entre a Secretaria Municipal de Saúde, a iniciativa empresarial Floripa Sustentável, Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), a empresa de biotecnologia Neoprospecta e a Vale S/A.

Desde 19 de abril, todos os profissionais de saúde de Florianópolis são orientados a ficarem atentos para qualquer sintoma que possa indicar COVID-19. Se apresentar sintomas, o profissional é orientado a ficar em casa e realizar atividades de teletrabalho, como teleconsultas e outras atividades à distância. Eles são também testados e, somente após avaliação do resultado e melhora dos sintomas, que retornam ao trabalho presencialmente. No caso de profissionais com resultado positivo, seus contatos domiciliares e próximos, também seguem protocolos de restrição e testagem.

A nova iniciativa de testagem de profissionais sem sintomas de COVID-19 procura ampliar a identificação de potenciais casos pré-sintomáticos entre trabalhadores, aumentando a segurança desses e dos usuários do SUS. A ação soma-se ao protocolo de testagem e controle de infecção que desde o início da pandemia a secretaria municipal de saúde tem usado. 

Segundo a Prefeitura de Florianópolis, a capital catarinense está entre as cidades que mais realizam testes por habitantes no Brasil. São 1707 testes por milhão de habitantes por semana. O dado demonstra que o município está buscando conhecer a magnitude das infecções e onde é preciso intervir com precisão no enfrentamento da pandemia.

Da redação