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Setembro Verde mobiliza SC para doação de medula

Setembro Verde mobiliza SC para doação de medula
História de paciente que encontrou doador pelo Redome inspira esperança e engajamento na causa. (Foto: Divulgação/SES)

Publicado em 22/09/2025

O transplante de medula óssea continua sendo uma das principais alternativas para a cura de doenças como leucemias e linfomas. Em Santa Catarina, o Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon) é referência nacional e o único no estado a realizar transplantes autólogos (usando células do próprio paciente) e alogênicos (com células de doadores). Entre janeiro e agosto de 2025, foram realizados 81 transplantes na unidade.

Criada em 1999, a Unidade de Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas do Cepon começou atendendo pacientes com transplantes autólogos e, desde 2018, passou a oferecer também os alogênicos, ampliando as chances de tratamento. Somente no ano passado, foram feitos 119 procedimentos no local.

“O transplante é uma das ferramentas mais poderosas contra doenças hematológicas graves. Nosso compromisso é oferecer tratamento de excelência e também esperança para pacientes e familiares”, afirma o diretor-geral do Cepon, Dr. Marcelo Zanchet.

Diagnóstico precoce é fundamental

Segundo a gerente técnica do serviço, Dra. Mary Anne Taves, a atenção aos sintomas é essencial para garantir o diagnóstico precoce. “Um simples hemograma pode indicar sinais de alerta, como anemia, plaquetopenia ou a presença de células jovens. Como a leucemia pode evoluir silenciosamente, é importante estar atento a febre persistente, infecções frequentes, fadiga extrema, perda de peso sem motivo, sangramentos e manchas roxas”, explica.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que 760 novos casos de leucemia sejam registrados em Santa Catarina em 2025, 50 deles apenas na capital. No Cepon, entre janeiro e agosto deste ano, 270 pessoas receberam atendimento com diagnóstico da doença, sendo 27 em primeira consulta.

Histórias que inspiram

A trajetória de pacientes também reforça a importância da conscientização. Ritcheli Stein, atendida no Cepon, descobriu em 2021 que tinha leucemia promielocítica aguda após apresentar fraqueza, sangramentos na gengiva e manchas pelo corpo. O diagnóstico foi rápido, e três dias depois ela já iniciava a quimioterapia.

Mesmo após recaídas, Ritcheli não desistiu. Em 2023, realizou um transplante autólogo, mas precisou de um segundo procedimento. Pelo Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), encontrou um jovem doador em Minas Gerais. “Ele se tornou meu doador e meu amigo. Hoje sigo em recuperação, com saúde e gratidão. A cura é possível, é preciso manter a cabeça positiva e acreditar”, celebra Ritcheli, que completou dois anos do transplante que salvou sua vida no dia 20 de setembro.

Tornar-se doador é simples

A probabilidade de encontrar um doador compatível na família é de apenas 25%. Quando isso não é possível, a busca se estende ao Redome, onde a chance de compatibilidade entre pessoas não aparentadas é de 1 em 100 mil.

Durante o Setembro Verde e no Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, a Secretaria de Estado da Saúde reforça a importância da inscrição no Redome. Cada novo voluntário aumenta as chances de salvar vidas e oferece esperança para pacientes em tratamento.

Em Santa Catarina, o cadastro pode ser feito no Hemosc. Para mais informações, acesse o site. Fazer o bem está ao alcance de todos, cadastre-se como doador de medula óssea e ajude a salvar vidas!

 

 

 

Da redação

Fonte: Secom

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