La Niña muda ritmo do clima em SC
O tempo instável promete marcar o fim de 2025 em Santa Catarina. A passagem do fenômeno La Niña, mesmo de curta duração, trará contrastes expressivos no clima: dias de chuva volumosa intercalados com períodos de sol e ar seco. O comportamento deve se estender de novembro a janeiro, conforme aponta a Epagri-Ciram.
Novembro começa com chuva intensa
Os primeiros quinze dias de novembro devem ser marcados por grande volume de precipitação, especialmente no Oeste catarinense. Já as regiões do Planalto e Litoral tendem a registrar índices próximos da média histórica.
Na segunda metade do mês, a tendência é de diminuição das chuvas e maior presença do sol. Ainda assim, os temporais localizados não estão descartados — um reflexo direto da instabilidade provocada pelo La Niña.
Oscilações regionais e riscos de temporais
De acordo com a Epagri-Ciram, o fenômeno deve causar episódios de chuva forte em todas as regiões, com acumulados expressivos em curtos períodos. A ocorrência de temporais com granizo, ventos intensos e alta incidência de raios é esperada, especialmente entre dezembro e janeiro.
Enquanto o Litoral Norte, a Grande Florianópolis e o Vale do Itajaí podem ter chuvas mais persistentes, o Oeste deve enfrentar o cenário oposto: tempo mais seco, baixa umidade e temperaturas elevadas.
Médias de precipitação variam conforme o trimestre
Em novembro, os volumes médios devem variar de 130 a 180 milímetros, valores inferiores aos de outubro. Já em dezembro, as pancadas de chuva típicas do verão passam a ocorrer com maior frequência à tarde e à noite.
Na Grande Florianópolis e do Extremo Oeste ao Litoral Norte, os acumulados podem chegar a 190 milímetros, enquanto nas demais regiões a média deve ficar entre 130 e 150 mm. Em janeiro, o volume tende a variar de 140 a 200 milímetros em todo o estado.
Sistemas meteorológicos influenciam o padrão de chuvas
A formação de frentes frias e sistemas de baixa pressão continuará sendo determinante para os episódios de precipitação no período. Também são esperados os chamados Sistemas Convectivos de Mesoescala, que podem provocar chuvas intensas, sobretudo no Extremo Oeste e Meio Oeste.
A tendência, segundo os meteorologistas, é de menor ocorrência de ciclones extratropicais no litoral catarinense e gaúcho nos próximos meses.
Temperaturas sobem aos poucos
A passagem do La Niña deve fazer com que o calor demore a se firmar, principalmente no Leste do estado. Na primeira quinzena de novembro, ainda há possibilidade de frio intenso, com geada e temperaturas próximas de 0°C nas áreas mais altas do Planalto Sul.
A partir da segunda metade do mês, o cenário muda. As tardes se tornam mais quentes, e as temperaturas podem ultrapassar os 30°C em várias regiões, sinalizando a chegada do clima típico de verão — ainda que sob influência de um fenômeno que insiste em desafiar a previsibilidade do tempo em Santa Catarina.
Da redação
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