Governo federal investe R$ 135 milhões em SC
Em setembro, o Bolsa Família atende 202,6 mil famílias nos 295 municípios de Santa Catarina. O investimento federal no estado ultrapassa R$ 135,4 milhões, garantindo um benefício médio de R$ 673,37 por família. Os pagamentos começaram na última quarta-feira (17) e seguem até o dia 30, seguindo a ordem do Número de Identificação Social (NIS).
Destaque para a primeira infância
Entre os beneficiários, 125,9 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância, com adicional de R$ 150 por criança. O investimento destinado a esse público soma R$ 16,55 milhões no estado.
Além disso, o programa prevê complementos de R$ 50 para 182 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, 8,5 mil gestantes e 3,6 mil nutrizes, totalizando R$ 8,23 milhões em repasses adicionais em Santa Catarina.
Grupos prioritários
O Bolsa Família também contempla famílias em situação de vulnerabilidade específica. Em setembro, Santa Catarina registra: 7.745 pessoas em situação de rua, 2.379 indígenas, 359 quilombolas, 84 com crianças em situação de trabalho infantil, 447 resgatadas de trabalho análogo à escravidão e 3.615 catadores de material reciclável.
Distribuição por município
Joinville lidera em número de beneficiários, com 13.493 famílias atendidas, seguida por Florianópolis (12.779), Lages (8.186), Palhoça (7.303) e Itajaí (7.187). Já José Boiteux registra o maior valor médio de repasse no estado, R$ 780,60, seguida por Agrolândia (R$ 775,08), Salete (R$ 758,75), Ipumirim (R$ 756) e Dona Emma (R$ 749,67).
Cenário nacional
Em todo o Brasil, o programa beneficia 19,07 milhões de famílias em 5.570 municípios, com impacto direto sobre 49,75 milhões de pessoas. O valor médio do benefício nacional é de R$ 682,22, a partir de um investimento federal de R$ 12,96 bilhões.
Crianças de zero a seis anos recebem adicional de R$ 150, atingindo 8,4 milhões de crianças com aporte de R$ 1,19 bilhão. Outros benefícios de R$ 50 chegam a 623 mil gestantes, 302 mil nutrizes e 14,48 milhões de crianças e adolescentes entre sete e 18 anos, somando R$ 711,3 milhões.
Beneficiários específicos
O programa ainda contempla 241 mil famílias com indígenas, 280 mil com quilombolas, 384 mil catadores, 248 mil em situação de rua e 613 mil em risco de insegurança alimentar. Entre os responsáveis familiares, 83,9% são mulheres, totalizando 16 milhões. Do total de beneficiários, 58,54% são do sexo feminino, e 73,31% se declaram pretos ou pardos.
A Regra de Proteção, introduzida na nova versão do programa, permite que 2,6 milhões de famílias mantenham 50% do benefício por até um ano após conquistarem emprego formal ou aumento de renda.
Distribuição regional
O Nordeste concentra o maior número de beneficiários (8,89 milhões), seguido pelo Sudeste (5,37 milhões), Norte (2,48 milhões), Sul (1,31 milhão) e Centro-Oeste (1 milhão). Entre os estados, Bahia lidera com 2,34 milhões de famílias, seguida por São Paulo (2,22 milhões), Pernambuco (1,48 milhão), Rio de Janeiro (1,43 milhão), Minas Gerais (1,43 milhão), Ceará (1,37 milhão), Pará (1,26 milhão) e Maranhão (1,16 milhão).
O maior valor médio estadual é registrado em Roraima (R$ 740,15), seguido por Amapá (R$ 731,53), Acre (R$ 730,31) e Amazonas (R$ 724,13). Entre os municípios brasileiros, Uiramutã (RR) se destaca com valor médio de R$ 1.047,29, único acima de R$ 1 mil, seguido por Campinápolis (MT, R$ 917,60), Santa Rosa do Purus (AC, R$ 898,65) e Jordão (AC, R$ 889,95).
Da redação
Fonte: Secom/PR
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