Eventos climáticos: Operação Primavera é lançada pela Defesa Civil de SC
Com o objetivo de impulsionar as atividades de prevenção e desenvolver a resiliência em Santa Catarina, a Defesa Civil estadual (DCSC) lança nesta segunda-feira, 21, à “Operação Primavera 2020”. A iniciativa busca integrar as estruturas de Governo estadual e demais instituições competentes, por meio de ações conjuntas preventivas e de resposta em apoio aos municípios no caso da ocorrência de desastres. No decorrer da Operação serão estimuladas as atividades voltadas para a prevenção, palestras virtuais, simulados, capacitações, dentre outros.
“Santa Catarina está localizada em um corredor de umidade importante e esta condição meteorológica já mostrou as consequências para o nosso Estado”, comentou o chefe da DCSC, Aldo Batista Neto. Segundo ele, os estudos estatísticos indicam que a primavera é o período do ano onde ocorreram os eventos climáticos com maior capacidade destrutiva em Santa Catarina. “É nos municípios que vivem os catarinenses, por isso, buscamos com a Operação Primavera orientar as cidades para esta realidade, exigindo a necessidade da gestão de todo tipo de riscos e exposições para as quais nossa população está vulnerável”, reforçou.
Atualmente a DCSC ocupa lugar de destaque, inclusive internacionalmente, nas estratégias de gerenciamento de riscos e desastres, além do fomento de cidades e comunidades resilientes. A “Operação Primavera” reflete a preocupação na busca da resiliência da comunidade e na mitigação dos riscos nos municípios. Da mesma forma, preparar as estruturas municipais e proporcionar uma resposta rápida quando necessário.
Outro destaque da DCSC é o monitoramento meteorológico, que possibilita a emissão de alertas de curtíssimo prazo que leva informações confiáveis para a população sobre a chegada de eventos extremos. “Outro viés da Operação Primavera é incentivar a percepção de risco dos catarinenses, promovendo uma mudança de comportamento e reforçando a importância da adoção de estratégias de autoproteção”, comentou o diretor de gestão de desastres da DCSC, Aldrin de Souza.
Da redação