Estado registrou R$ 2,5 bilhões na arrecadação em novembro
Com mais um mês de bons resultados na economia, Santa Catarina contabilizou R$ 2,5 bilhões na arrecadação total em novembro, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF). Com ICMS, foram arrecadados R$ 2 bilhões, alta de 2% em relação ao mesmo mês em 2019.
“Ainda estamos em recuperação da crise causada pela pandemia no primeiro semestre. Contudo, com economia forte e engajamento do setor produtivo, Santa Catarina mostra que é capaz de vencer as adversidades e deverá encerrar este ano com saldo positivo”, declarou o governador Carlos Moisés da Silva.
O secretário da Fazenda, Paulo Eli, explicou que no último mês a arrecadação diminuiu em relação aos meses anteriores porque o Estado revogou a antecipação de alguns segmentos, como energia elétrica, combustíveis e telecomunicações. “Com isso, a arrecadação será correspondente ao mês de fato, sem projeção”, enfatizou. Além disso, o Poder Executivo autorizou o parcelamento do ICMS para o comércio varejista. Com isso, os comerciantes poderão pagar 70% do valor recolhido em dezembro até 10 de janeiro e os 30% restantes até 10 de fevereiro. “Atendemos uma solicitação do varejo catarinense que, principalmente em função da crise, terá um prazo maior para recolhimento dos tributos. Ainda assim, tivemos crescimento em comparação com o ano passado”, esclareceu.
Para o secretário, a rápida retomada econômica é resultado do esforço coletivo entre o poder público e os empreendedores catarinenses, além de medidas adotadas pela SEF, com o uso do aplicativo malhas fiscais, a saída do modelo de Substituição Tributária (ST) de diversos produtos e o trabalho dos auditores fiscais no controle de mercadorias e demais ações de monitoramento. “Mesmo com o cenário antagônico do segundo trimestre deste ano, continuamos unindo esforços e trabalhando no melhoramento contínuo, com investimentos em tecnologia para que Santa Catarina siga no caminho ascendente”, declarou.
Entre os setores que mais cresceram no mês passado estão do de supermercados, com alta de 45%; seguido de materiais de construção, que subiu 42,8%; e do segmento de metalmecânico, cuja arrecadação subiu 24% em relação a novembro do ano passado.
Eli lembra que ainda há diversos setores impactados pela crise, entre os quais o ramo de hotelaria, restaurantes, atividades culturais e de lazer, além de feiras, eventos e educação privada. “Temos uma expectativa positiva para a temporada de verão, mas a disponibilização da vacina será determinante para a celeridade da recuperação econômica”, reforçou.
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Da redação