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Educação do futuro: escola prioriza a aprendizagem baseada na solução de problemas

Foto: Reprodução

Publicado em 25/08/2020

Uma escola, muitas escolhas. Assim se define a nova marca da rede de educação básica da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), a Escola S. Concebida com o objetivo de oferecer uma única escola para toda a formação básica do estudante, a rede integrada por SESI e SENAI prioriza o ensino da ciência, tecnologia, engenharia, arte e matemática, a chamada metodologia STEAM.

A nova escola já nasce adaptada ao cenário de pandemia, com ensino híbrido, que alia as atividades virtuais com as presenciais, e priorizando a aprendizagem baseada na solução de problemas. A proposta é oferecer ao estudante uma jornada de ensino completa – do infantil ao médio – que será implantada gradualmente nas unidades do SESI e do SENAI.

“A rede SESI SENAI está mudando para formar profissionais cada vez mais preparados para o futuro da indústria. Para isso, precisamos repensar o ensino com movimentos voltados para o trabalho, para a vida e para os complexos desafios do século 21”, salienta o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. “Queremos ser referência em educação no nosso estado e que o estudante complete o ciclo da educação básica na Escola S”, frisa.

A ampliação dessa oferta já começou este ano, com a disponibilidade de turmas do ensino fundamental (anos iniciais) em Lages e Videira. Em 2021, Joinville passa a oferecer os anos iniciais do fundamental e, Concórdia, os anos finais.

O alinhamento constante às tendências internacionais em educação permite ao estudante da Escola S desenvolver competências essenciais para o futuro. Essa premissa também é refletida na proposta pedagógica inovadora e singular que será aplicada. “São metodologias ativas, que fazem do aluno o principal agente de sua trajetória acadêmica e, do professor, um guia constante e atento às formações que podem ser trilhadas pelo estudante”, explica o diretor de educação e tecnologia da FIESC, Fabrizio Machado Pereira. A aprendizagem remota será uma grande aliada, lembra o diretor. “Ela está sendo imperativa nesse processo da pandemia por motivos óbvios e acabará sendo vital para a continuidade de algumas propostas”, acrescenta.

 De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), as próximas décadas serão marcadas por um ensino que leve em conta a aprendizagem autônoma e participativa, a partir de problemas e situações reais. É aí que entram recursos como a gamificação, a sala de aula invertida e o estudo baseado em projetos e contextualizado. “Temos priorizado o aprendizado ao longo da vida, contínuo e integrado às rotinas diárias, extrapolando os sistemas escolares formais. Buscamos oferecer um ensino que tenha significado para o aluno, em que ele seja estimulado de maneira voluntária, proativa e permanente; e que ele faça sua autogestão nesse caminho”, detalha Pereira. Outro diferencial é a parceria com o Instituto Ayrton Senna para desenvolvimento de competências socioemocionais dos estudantes, como a autoconfiança, respeito, empatia, responsabilidade, persistência e imaginação criativa.

Durante a pandemia, a rede SESI SENAI deu continuidade às atividades, utilizando diversas tecnologias educacionais como o Google for Education, o Meet, para as aulas ao vivo, e a plataforma Geekie One, um repositório no qual os estudantes podem consultar materiais e fazer atividades. Recursos cada vez mais populares, como o Whatsapp e o Telegram, também foram essenciais em algumas atividades, como na educação de jovens e adultos, por exemplo. A rede está preparada para o retorno das atividades presenciais com protocolos de segurança definidos para garantir a saúde de alunos e professores assim que houver autorização dos órgãos de saúde.

Da redação