Doação de órgãos mobiliza SC no Dia D
No próximo 24 de setembro, hospitais de Santa Catarina vão participar do Dia D da Doação de Órgãos, iniciativa que reforça a importância da educação e da conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos. O objetivo é promover ações que valorizem tanto a informação à população quanto o treinamento das equipes multiprofissionais envolvidas no processo de transplantes.
O impacto da doação de órgãos
Um único doador pode salvar até oito vidas, segundo especialistas. A conscientização da sociedade é fundamental não apenas para estimular a doação, mas também para incentivar conversas entre familiares e amigos sobre o tema.
“É mais provável precisar de um transplante do que ter a chance de ser um doador. Se você acredita que seus familiares e amigos deveriam ter essa oportunidade, a decisão já está tomada. É essencial comunicar à família sua vontade de ser doador e respeitar o desejo daqueles que já manifestaram essa decisão”, explica o coordenador da SC Transplantes, Dr. Joel de Andrade.
Estatísticas de transplantes em Santa Catarina
Nos sete primeiros meses de 2025, Santa Catarina registrou 982 transplantes de órgãos e tecidos. Entre eles, destacam-se 317 córneas, 174 rins de doadores falecidos, 74 fígados de doadores falecidos e 07 escleróticas. Esses números refletem tanto o avanço da rede de transplantes quanto a necessidade contínua de conscientização sobre a doação.
Quem pode ser doador e como funciona o processo
Todas as pessoas podem se tornar doadoras. Não é necessário formalizar a decisão por escrito: basta informar a família sobre o desejo de doar. A doação só ocorre com a autorização familiar. Após o consentimento, inicia-se o planejamento logístico, que inclui a remoção dos órgãos, seleção dos receptores mais compatíveis e distribuição para transplante.
A logística por trás do transplante
O transporte dos órgãos é uma etapa crítica, especialmente quando se trata de doadores jovens, cuja utilização exige estrutura complexa. Para isso, o governo estadual disponibiliza aeronaves do SAMU, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, táxis aéreos e voos comerciais, conforme a disponibilidade. O processo envolve dezenas de profissionais, garantindo que os órgãos cheguem com rapidez e segurança aos receptores.
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Da redação
Fonte: Secom
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