Como os super-ricos estão redefinindo o conceito de luxo
Os mercados imobiliários de luxo ao redor do mundo têm se adaptado a novos perfis de consumidores, que agora buscam mais do que apenas status. Sustentabilidade, personalização, tecnologia, saúde e investimentos rentáveis estão moldando um novo panorama de consumo. Quando falamos de "ricos" e "super-ricos", é importante entender as diferenças entre esses dois perfis. Os "ricos" são aqueles com um patrimônio líquido que varia geralmente entre US$ 1 milhão e US$ 30 milhões, enquanto os "super-ricos", ou UHNWIs (Ultra High Net Worth Individuals), possuem mais de US$ 30 milhões em ativos.
No Brasil, Balneário Camboriú, cidade do litoral norte de Santa Catarina conhecida por seus arranha-céus de luxo, virou reduto de pessoas de alta renda e o mercado imobiliário é o grande atrativo. Com edifícios que estão entre os mais altos e sofisticados da América Latina, como é o caso do recente anúncio do empreendimento Senna Tower, que será o residencial mais alto do mundo e que leva o nome do ídolo da F1, além de prédios com assinaturas de famosos arquitetos, paisagistas e de marcas internacionais, os espaços da cidade que possui uma das menores áreas territoriais do estado expandiram para o luxo e às alturas, conforme conta o especialista em investimentos imobiliários de alto padrão, Bruno Cassola.
Segundo o The Wealth Report 2024, estudo global que avalia as tendências de riqueza e investimentos ao redor do mundo, além de privacidade e segurança, os super-ricos estão cada vez mais atentos à sustentabilidade e ao design exclusivo de seus imóveis. Esses consumidores procuram propriedades que ofereçam eficiência energética e integração com o meio ambiente, o que reflete uma mudança nas prioridades do setor de luxo.
Outro estudo relevante, o Real Estate Predictions 2024, da Deloitte, empresa internacional de consultoria, aponta que o bem-estar tem se tornado um fator determinante, o que tem levado construtoras da cidade catarinense a investirem nas mais diversificadas experiências em espaços de massagem, beleza e terapias de longevidade inspiradas em grandes spas internacionais, além de academias completas com equipamentos de última geração. "Os clientes de alta renda não se contentam mais apenas com o padrão do imóvel, essa qualidade precisa estar aliada a uma série de fatores, desde a procedência da construtora até as tecnologias sustentáveis empregadas e áreas amplas que garantam privacidade, bem-estar e conforto", explica Cassola.
Além disso, o estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), publicado em 2023, revela que, no Brasil, a personalização dos acabamentos, a exclusividade e a proximidade com centros urbanos são fatores relevantes para os ricos e super-ricos.
Da redação
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