Comércio catarinense cresce o triplo e desafia cenário nacional
Santa Catarina mantém ritmo forte de crescimento no varejo e garante posição de destaque no cenário econômico brasileiro. Entre janeiro e julho de 2025, o estado registrou aumento de 6,3% nas vendas, desempenho quase três vezes maior que a média nacional, que foi de 1,7%, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (11).
Estado é o segundo no ranking nacional
O resultado coloca Santa Catarina na vice-liderança entre as 27 unidades da federação, ficando atrás apenas do Amapá, que apresentou avanço de 7,9% no período. A Paraíba ocupa o terceiro lugar, com 5,7%, seguida por Alagoas (4,5%) e Espírito Santo (4,3%). Já os vizinhos Paraná e Rio Grande do Sul registraram índices mais modestos, de 2,5% e 3,5%, respectivamente. Tocantins e Rio de Janeiro apresentaram retração nas vendas, com -2,4% e -2%.
Segmentos que puxam o crescimento
Dos 11 segmentos do comércio varejista analisados pelo IBGE em Santa Catarina, oito tiveram desempenho positivo. O maior crescimento foi observado em artigos de uso pessoal e doméstico, com alta de 13,7%. Hipermercados e supermercados (7,8%) e o setor farmacêutico, de perfumaria e cosméticos (5,5%) também se destacaram.
O comércio de tecidos, vestuário e calçados avançou 5,1%, e combustíveis e lubrificantes cresceram 3,7%, ajudando a sustentar o bom resultado geral.
Segmentos em queda
Apesar dos números positivos, alguns setores ainda enfrentam retração. Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação recuaram 7,1%, e o setor de eletrodomésticos caiu 0,7% no acumulado do ano.
Varejo ampliado mostra força na construção
O comércio varejista ampliado, que inclui materiais de construção e o setor automotivo, também registrou alta. Materiais de construção cresceram 9,6% e veículos, motos e peças tiveram leve avanço de 0,3%. Em contrapartida, o comércio atacadista apresentou queda de 3,9% no período.
Consumo impulsionado pelo poder de compra
Para o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, os números refletem o bom momento da economia catarinense. “O estado tem o quarto maior rendimento médio do Brasil e a menor taxa de desemprego. Isso garante ao trabalhador condições de consumo e movimenta a economia, gerando oportunidades para todos”, destacou.
Da redação
Fonte: Secom
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