A alimentação como aliada
O consumo elevado de alimentos ricos em gorduras trans e saturadas aumenta os riscos de depressão, pois com a baixa taxa de nutrientes necessários em nosso organismo para que o cérebro funcione corretamente, podem surgir processos inflamatórios no sistema nervoso causando a morte de neurônios, facilitando assim, o aparecimento de distúrbios mentais, entre eles a depressão.
Alguns alimentos possuem enormes quantidades de sódio, gorduras, conservantes e corantes, e afetam diretamente nosso sistema neurológico, como os fast foods e refrigerantes. Também deve-se evitar adoçantes artificiais, pois estes promovem a queda de serotonina (que é o hormônio responsável por pelo bom humor), consumo excessivo de cafeína, óleos hidrogenados, comidas processadas e açúcar refinado.
O ideal é manter sempre uma alimentação balanceada e rica em nutrientes, consumir frutas como banana, melancia, mamão e abacate, que são fontes de triptofano, um aminoácido que ajuda na produção de serotonina. Entre outros alimentos que combatem a depressão estão: hortaliças verde-escuras, laranja, iogurte e leite desnatado, mel, batata-doce, lentilha, peixes e frutos-do-mar, soja e aveia, entre outros.
Estudos revelam que a suplementação de probióticos e vitaminas, como as do complexo B e D3 pode ajudar na melhora da depressão e ansiedade.
Nutrientes como o Ômega 3, presente em diversos alimentos, como peixes e nozes, têm função protetiva do cérebro. “Devemos também ressaltar a importância de investir em uma alimentação saudável e atividades físicas para melhorar o bem-estar pessoal e ter uma melhor qualidade de vida, além de priorizar o equilíbrio entre corpo e mente para prevenir doenças ou distúrbios mentais”, explica Dr. Elifas Rodrigues, médico do esporte e nutrólogo.
Também é viável buscar o acompanhamento de profissionais especializados, os quais poderão oferecer auxílio médico e caminhos para superar distúrbios como depressão, ansiedade e compulsão alimentar. “Em crises mundiais, como a pandemia do Covid-19, as pessoas tendem a ficar ainda mais preocupadas, ansiosas e compulsivas, portanto, mais do que nunca, é preciso cuidado e atenção”, finaliza Dr. Alisson Melo, médico do esporte e nutrólogo.
Da redação
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