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Sindicato desafia Justiça e propostas da Prefeitura
Sintrasem opta por continuar com greve ilegal, contrariando proposta de negociação

Sindicato recusa proposta da Prefeitura e decide continuar com greve ilegal, impactando serviços públicos. (Foto: Sintrasem)

Publicado em 21/02/2025

Situação dos serviços - greve ilegal do Sindicato
21/02/2025

Educação 

EBM 

Unidades com atendimento integral - 2
Unidades com atendimento parcial - 30
Unidades sem atendimento - 7
Porcentagem de profissionais em greve - 57%

NEIM

Unidades com atendimento integral - 11
Unidades com atendimento parcial - 66
Unidades sem atendimento - 7
Porcentagem de profissionais em greve - 44,68%

Saúde

Porcentagem de profissionais em greve - todos os serviços - 19,02%

Centros de Saúde com maior percentual de profissionais em greve - Itacorubi, Novo Continente, Cachoeira do Bom Jesus

UPAS - funcionamento normal, com equipes reforçadas 

-

Antes de sair de casa, pacientes devem procurar o Alô Saúde Floripa para tirar dúvidas sobre o funcionamento do serviços e também solucionar o que for possível de forma remota, pelo 0800 333 3233.

 

Entenda o caso

O Sindicato dos Trabalhadores de Florianópolis (Sintrasem) decidiu, novamente, manter a greve ilegal, apesar das propostas feitas pela Prefeitura para encerrar a paralisação. A administração municipal sugeriu um prazo até 7 de abril para negociações sobre a reforma da previdência, além do chamamento imediato de 270 profissionais da educação. No entanto, o sindicato optou por continuar com a greve, que está afetando os serviços públicos, mesmo com adesão reduzida dos servidores.

A principal motivação apontada pelos grevistas é a proposta de reforma da previdência, atualmente em discussão na Câmara de Vereadores. O projeto visa sanar o déficit de R$ 8 bilhões no sistema previdenciário municipal e segue os mesmos princípios do sistema federal, que já são aplicados a milhões de brasileiros. A reforma será amplamente debatida pelos representantes eleitos na Câmara nos próximos 30 dias.

Na área da educação, o movimento é contra a ampliação da carga horária destinada ao planejamento de aulas pelos professores, além de ajustes para atender melhor os estudantes com necessidades especiais. Outra medida criticada é a reorganização do currículo escolar, com foco maior em português e matemática, áreas que apresentam déficits significativos de aprendizagem, conforme apontado em análises educacionais. A proposta de ampliação do turno integral nas unidades educacionais também é vista com resistência pelos grevistas, apesar de trazer benefícios para os alunos e a estrutura das escolas.

Além disso, o movimento critica o processo de convocação dos profissionais aprovados em concurso público. Até o momento, 281 profissionais foram chamados para o ano letivo de 2025, entre professores auxiliares e auxiliares de sala. Na área da saúde, já foram convocados 40 profissionais, incluindo técnicos de enfermagem, médicos de família, farmacêuticos e psicólogos.

Saiba mais sobre a greve

 

 

 

 

Da redação

Fonte: PMF

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