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Mediterrânea e múltipla Malta
Esta coluna é dedicada a compartilhar relatos e dicas de viagem dadas por estudantes de diferentes idades que estão no momento vivendo experiências de estudo no exterior

Regina e Silvia no Tuk Tuk (Foto: Arquivo pessoal)

Publicado em 23/07/2019

Nos anos recentes, Malta conquistou definitivamente o coração dos brasileiros. Este país com cara de cidade, marcado pelas belezas naturais, localizado ao sul da Itália, vem atraindo muita gente interessada em aprimorar o inglês enquanto desfruta das belas paisagens e da gastronomia mediterrânea. Sílvia e Maria Regina embarcaram juntas nessa aventura. Foram duas semanas estudando inglês na escola EC, fundada em Malta e hoje presente em diversos países. Neste período interagiram com pessoas de todo o mundo: “o mix de nacionalidades foi o que mais me fascinou. Na minha turma havia uma moça do Cazaquistão, dois estudantes japoneses, duas russas, uma espanhola e quatro sul americanas”, conta Maria Regina. 

A estrutura da escola está organizada em dois prédios, um em frente ao outro. No primeiro ficam os alunos mais jovens e no outro os alunos com mais de 30. Além das aulas de idiomas, há uma programação intensa, que inclui passeios e ida a restaurantes e bares, que geram bastante interação entre os estudantes. “Há ainda uma biblioteca  e um lounge, onde é possível descansar, estudar ou usar um dos computadores disponíveis. Ou contar com a ajuda da Chayene, cuja mãe é brasileira e fala um português perfeito”, relata Sílvia, feliz com a sensação de ter realizado um sonho antigo.

A dupla deu algumas dicas de passeios imperdíveis. Para quem gosta de comer bem, Marsaxlokk é um centro gastronômico à beira mar - um pouco distante, mas de fácil acesso com o ônibus Hip On Hip Off. O prato "King Prawns" foi a opção: camarões gigantes acompanhados de arroz com camarão, batatas, abobrinhas e cenouras cozidas no azeite de oliva. Aos domingos é passeio obrigatório dos moradores da região.

Outro tour que vale a pena é a Ilha de Gozo, com seus recantos idílicos, onde se pode chegar de Tuk Tuk, um carrinho adaptado que transporta em média seis pessoas. E Mdina, uma cidade medieval totalmente amuralhada e muito bem preservada que foi a antiga capital de Malta, onde hoje moram menos de 300 habitantes. Uma curiosidade local: as igrejas em Malta têm dois relógios com horas diferentes. Segundo os nativos, é “para que o diabo não saiba o horário da missa”. 

Na ilha, as duas ficaram hospedadas em St Julian’s, próximo a Spinola Bay, um bairro bem estruturado e com fácil acesso a transporte público, que elas usaram com frequência. Sílvia conta que a população local é muito solícita e disposta a ajudar e que a experiência de estudar e ter uma rotina trouxe uma sensação de pertencimento ao local, tornando a experiência particularmente rica. Depois de Malta, elas seguiram para um Bike Boat no norte da Holanda, onde passaram uma semana velejando e andando de bicicleta. A dupla segue fazendo planos de novas viagens. Alguém duvida que elas vão longe?

Por Marisa Naspolini com a colaboração de Maria Regina Müller e Sílvia Maria Bernardes 

Serviço: Marisa Naspolini é especialista em educação internacional e dirige a Experimento Intercâmbio Cultural em Florianópolis. Maria Regina, 74, e Silvia, 58, estudaram na escola EC de Malta durante duas semanas. Siga-nos em @experimentofloripa.

 

 

 


Por Marisa Naspolini com a colaboração de Maria Regina Müller e Sílvia Maria Bernardes