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Gestão e a inteligência artificial, por Octávio Lebarbenchon

A inteligência artificial avança rapidamente, mas especialistas lembram que sem gestão não há transformação real. (Foto: Freepik)

Publicado em 02/09/2025

Pensa em um assunto que não sai das nossas mentes e que está modificando um pouco de tudo que fazemos: estamos falando da inteligência artificial.

Como todo tema transformador, estamos ouvindo de tudo, desde que os empregos vão acabar até que a vida vai ficar uma maravilha, onde a maioria dos problemas terá solução.

Com tanta gente falando sobre o assunto, recomendo ler bastante e testar as ferramentas que colocaram à nossa disposição. Eu mesmo já estou usando e confesso que está facilitando várias coisas que fazia. Ou seja, e de maneira muito resumida, sim, estamos diante de uma nova revolução.

No entanto, vale ressaltar que, como toda ferramenta, como toda nova tecnologia ou como toda nova tendência, é sempre necessário que façamos as críticas de modo inteligente e que possamos ver o quanto ela realmente pode melhorar a vida em sociedade. Alguns autores, como o Bolles, criticam o próprio nome de inteligência. Será que não estamos usando um pouco do famoso marketing para adotar esta terminologia?

Muitas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo. Muitas novas maneiras de ver as coisas também estão sendo mostradas. Jornalistas, pessoas do mundo da comunicação, da saúde, da engenharia e da administração estão de frente com um grande novo modelo de negócios que, sim, afetará a maneira como fazemos as coisas.

Mas quero trazer um tema à discussão, ou mais um tema: quero falar da gestão. Certamente, sem ela não chegaremos a lugar nenhum, pois somente através dela conseguiremos utilizar essas ferramentas de tal sorte que possamos fazer gestão de processos e métodos com o uso mais adequado possível desta nova tecnologia — que não é tão nova assim.

A gestão, que é a capacidade de transformar as coisas e fazê-las acontecer da forma mais viável, econômica e eficiente, será o grande tema de debate dos próximos anos. Pois a tecnologia pela tecnologia, sem a capacidade de entender os benefícios que ela pode trazer para a sociedade e como ela pode ser utilizada de maneira a melhorar a vida dos seres humanos, somente será útil se for acompanhada de uma gestão qualificada e com habilidade suficiente para que possamos viver em um mundo muito melhor, mais justo, mais positivo e mais humano do que encontramos hoje.

Minha sugestão, buscando um pouco os conceitos do livro Nexus, de Harari, é saber usar a inteligência humana para administrar a — entre aspas — inteligência artificial.

Por mais que busquemos e falemos sobre essa nova ferramenta, precisamos utilizá-la com uma assertividade muito relevante, pois estamos falando de inteligência. Estamos falando na busca de uma vida melhor, mais inclusiva, mais social e mais humana.

Viva a inteligência humana e a gestão desta inteligência. E assim faremos juntos o melhor uso da inteligência artificial.

 

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Sobre o autor

Octávio Lebarbenchon

Empresário, consultor, conselheiro e professor universitário há mais de 30 anos na UDESC/Esag das matérias de negociação, vendas e liderança.


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