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Projetado e construído por suas próprias mãos, arquiteta catarinense apresenta o seu lar
Profissional irá compartilhar sua experiência em evento promovido pela Morada Eco e Iris Giardini

A escolha por materiais naturais não foi por acaso, a decisão foi trazer mais verdade possível ao projeto. (Foto: Divulgação/Paulinho Sefton) ***CLIQUE PARA AMPLIAR IMAGEM

Publicado em 12/06/2024

Uma casa que expressa a verdade da moradora e seu momento de vida. Projetado e construído pelas mãos da arquiteta catarinense Larissa Gransotto, o lar localizado num terreno locado de 95m2 no Canto da Lagoa de 72 m2 de área interna e mais 43m2 de áreas de varanda, sacada e terraço foi pensado para ser flexível em relação ao endereço. Podendo, inclusive, ser transportado para qualquer lugar do mapa, conforme a vontade da proprietária. 

"O processo de mudança pessoal, reconfiguração familiar e consolidação de um momento profissional, veio acompanhado também com a necessidade do mergulho não apenas no conceito, no projeto, mas, principalmente na verdade da obra. É na prática que a gente identifica o que foi pensado: os encaixes, os testes e cor, os testes de estanqueidade, a temperatura interna que o jardim na cobertura pode proporcionar. É uma casa teste, temos noções das durabilidade e desempenhos técnicos, mas a junção de muitas metodologias diferentes acaba gerando um laboratório real", explica Larissa sobre o programa de necessidades da própria casa.

Após o projeto concluído e já habitado, a profissional se sente privilegiada todos os dias. Para ela, a casa representa mais do que a arquitetura oferece. Trata-se especialmente de uma construção interna e pessoal, a casa como segunda pele, como forma de desejo de vida. A escolha por materiais naturais não foi por acaso, a decisão foi trazer mais verdade possível ao projeto.

A história da "Casa de Verdade", como nomeia a arquiteta Larissa Gransotto, será apresentada para profissionais em evento na quinta-feira, 13 de junho.

 

"Eu quis uma casa pequena, prática, aconchegante, flexível, confortável térmica e acusticamente, que tivesse elementos mais naturais possíveis, que o vento circulasse  fácil, que as plantas estivessem por todos os lados, que os poucos amigos que visitam sintam-se em casa. E quando forem muitos amigos, faremos encontros na rua, na praia, num café. A casa não precisa resolver todas as questões", complementa. 

Mais sustentável possível

Distribuída em dois pavimentos, no térreo é onde se concentram os espaços funcionais como sala e cozinha integradas, lavanderia embutida em armário, um pequeno lavabo e deque. No piso superior ficam as áreas íntimas: dois quartos e um banheiro, sacada e uma cobertura transformada em jardim. 

A estrutura do chassis em MLC (Madeira Laminada Colada) foi produzida na fábrica e transportada pronta para montagem no local. A madeira de reflorestamento erguida por meio do sistema Wood Frame faz os fechamentos externos e internos, somada aos painéis OSB e placas cimentícias na área externa e também no banheiro.

“Na minha ‘casa conceito’, a inovação começa na construção, em que a escolha do wood frame e da madeira engenheirada destacam-se pela eficiência e sustentabilidade. A utilização de módulos em madeira e a modularidade do projeto oferecem uma abordagem contemporânea, permitindo flexibilidade e adaptabilidade aos espaços. A cobertura do jardim não apenas contribui para um ambiente verde e acolhedor, mas também demonstra uma solução para a maximização do local”, explica a arquiteta. 

O uso de materiais certificados e de baixo impacto por meio de uma parceria com a Morada Eco, reveste o espaço interno com madeira, piso e tintas naturais. As tintas de pedra, por exemplo, são provenientes de materiais que seriam descartados por mineradoras - cascalhos ou contenções - na natureza. Dessa forma, a empresa transforma a matéria-prima bruta em revestimentos nobres para as paredes, oferecendo maior desempenho e durabilidade do produto, ainda reduzindo o impacto ambiental. 

A tinta de terra tem base crua. Por possuir uma carga mineral com cores naturais, não emite Compostos Orgânicos Voláteis (COVs), cheiro e outros químicos. O revestimento é considerado saudável e sustentável e pode ser aplicado tanto em áreas internas quanto externas, dispensando a tinta convencional e o uso da argamassa corrida. 

A arquiteta optou pela madeira maciça na escada, que é produzida pela Morada Eco com base nos mais altos padrões de exigência. Selecionada por espécie e tonalidade, o material é seco em estufa. Os cuidados da empresa com o acabamento incluem construir o encaixe macho-fêmea de forma que combinem sem dificuldades, também o nivelamento milimetricamente para evitar ao máximo reparos futuros. 

No piso, foi utilizado o cimentício natural - formato 80x80 - em toda a extensão da casa, substituindo o porcelanato. Do portfólio da Morada Eco seguem mais escolhas sustentáveis como as plaquetas rústicas e polidas aplicadas nas paredes e mobiliário externo. 

 

 

Da redação

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