00:00
21° | Nublado

Você tem coragem? Especialista explica o 1º passo para sair do automatismo em que vivemos

Foto: Reprodução

Publicado em 01/10/2018

Sempre ouvimos o quanto é preciso ter coragem para vencer, coragem para tomar decisões, coragem para ser, mas afinal, como ter coragem? Segundo a orientadora pessoal e psicóloga transpessoal Wanessa Moreira, a nossa vida vai se construindo, e às vezes, de forma tão automática que chega num ponto de não nos atender mais, não nos completar e não nos trazer mais felicidade. “É preciso ter coragem para sair do automatismo que vivemos. Ficamos muito mais em sonhos do que em prática. Sofremos em pensar o que poderia ser e não colocamos em prática para, efetivamente, ser. Como identificar isso?”, indaga a especialista.

O primeiro passo, de acordo com Wanessa, é querer viver e sentir algo diferente. “Isso vale para diversos cenários, seja ele pessoal, conjugal, profissional, familiar, etc. Sendo assim, se estou vivendo algo que não está me atendendo em algum nível, é preciso fazer uma mudança e para tal é necessário ter coragem”, completa.

Ainda, de acordo com a especialista em orientação pessoal, muitas vezes estamos tomados de uma sensação ou uma certeza dentro de nós, de que as coisas podem ser diferentes, que existe um mundo melhor para se viver ou que existe um conceito melhor para se viver. “Pensamos isso e não buscamos a prática. Ou seja, quanto mais insatisfeitos nós ficamos, mais difícil torna-se o olhar para que isso possa ser real um dia, e assim fica cada vez mais difícil acreditar que essa mudança possa existir”, diz.

Para Wanessa, quanto maior a insatisfação, maior o aprisionamento fica presente em nossa mente. “O universo tem todas as possibilidades. Através da Física Quântica percebemos e aprendemos que o aprisionamento de cada um – seja pela família, religião, criação, etc. – vem da história de cada um, nasce e corre durante a vida. A escolha de deixar de olhar a história como prisão é parte de cada um”, afirma.

Para tanto, a especialista exemplifica: “não é porque um casamento acaba que quer dizer que ele deu errado”. “Ele durou e deu certo no tempo que tinha que acontecer. Nós temos o hábito de invalidar aquilo que, em algum momento, não saiu como a gente esperava. Se dentro dessa pessoa o casamento dela acabou, como ela pode querer continuar com um parceiro, que pode querer continuar com ela ou não, se dentro dela isso não existe mais?”, finaliza.

Da redação