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Uma cidade de ouro

Joalheria Personnalité lança uma coleção cápsula de pingentes temáticos para homenagem os 345 anos de Florianópolis (Foto: Divulgação)

Publicado em 21/03/2018

A cultura e o rico folclore que conta tantas histórias e revela muitas lendas inspirou o designer de joias e ourives João Sobri, da joalheria Personnalité, a criar uma linha de delicados pingentes em ouro amarelo, todos com motivos que remetem a algumas das características mais evidentes da cidade. A série acaba de ser lançada para homenagear os 345 anos de Florianópolis – comemorados nesta sexta-feira –, com cinco peças distintas, cada uma delas carregada de simbolismos.

“A ideia é reproduzir alguns valores que são bem característicos. Já fizemos a Ponte Hercílio Luz, estilizada, anos atrás, e agora damos continuidade ao projeto com outros ícones”, comenta Solange Gomes, diretora da empresa. Selecionar, foi fácil. Afinal, bastou focar em alguns dos elementos mais significativos e que recheiam a memória emocional de quem tem fortes vínculos com a cidade.

A partir daí surgiram os sedutores contornos naturais da Ilha de Santa Catarina num pequeno mapa de ouro maciço - que deixa evidente as lagoas da Conceição e do Peri em detalhes vazados. A cantoria do boi-de-mamão vem reproduzida no personagem principal do folguedo, com direito aos realces dos florais típicos da chita, o tecido que faz o corpo do animal.

As rendas de bilro, por sua vez – e quem diria! – podem ser feitas de ouro também. O pingente que representa este precioso artesanato remete a uma toalhinha redonda, exibindo na área central a trama peculiar que se forma com o trançado das linhas. Impressiona a reprodução primorosa na joia do ponto trança, também conhecido como “perna cheia”.

E é claro que as bruxas festivas, figuras místicas que deixaram a cidade ainda mais encantadora, não poderiam ficar de fora da coleção solene. Para os mais discretos, apenas um chapéu de feiticeira, produzido a partir dos traços do acessório. Mas quem gosta da magia da emoção, quem sabe a bruxinha na vassoura, que atravessa as noites e vara a lua cheia com seu fascinante espírito de liberdade.

 

Da Redação.