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Servidores da prefeitura de Florianópolis decidem entrar em greve

(Foto: Divulgação)

Publicado em 12/04/2018

Os trabalhadores do serviço público municipal de Florianópolis aprovaram, em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (11), pela paralisação por tempo indeterminado. O motivo da greve é a oposição ao projeto de Organização Social (OS), que foi protocolado na última sexta na Câmara dos Vereadores. Cerca de 5 mil servidores participaram da assembleia.

O projeto, que tramita em caráter de urgência na Câmara dos Vereadores prevê a implantação de Organizações Sociais no controle de serviços públicos. Para o Sintrasem,  modelo "é um desastre no atendimento" e que abre brecha para desvios de dinheiro público. "A categoria em unidade delibera por greve até que o prefeito retire o projeto", disse o sindicao em nota.

Confira a nota divulgada pela prefeitura: 

"A prefeitura lamenta mais uma vez a mobilização do Sindicato dos Trabalhadores Municipais por uma greve totalmente ilegal, já que não traz nenhum motivo plausível para paralisação. O projeto de lei meramente autorizativo está em debate na Câmara de Vereadores, e segue modelo federal, aprovado no governo da presidente Dilma Rousseff, e modelo estadual. Os municípios vizinhos, São José e Biguaçu, também utilizam o modelo e que funciona muito bem. Por que só Florianópolis não pode? Paralisar os serviços reforça ainda mais a posição da prefeitura de rediscutir o modelo de contratação, já que mais uma vez a população fica refém de um sindicato. Não aprovar o projeto Creche e Saúde Já também significa prejudicar a população, já que todos têm urgência na abertura da UPA Continente e de novas vagas em creches. Essa dita 'briga' do sindicato, não é com a Prefeitura e nem com o prefeito. Essa briga é contra a população, que suplica pela imediata abertura da UPA 24h no Continente e de mais creches para zerar a fila de crianças que estão na espera por vagas."