SC registra desemprego mais baixo do Brasil

Santa Catarina encerrou o segundo trimestre de 2025 com o melhor resultado de sua série histórica no mercado de trabalho. De acordo com os dados divulgados na sexta-feira (15) pelo IBGE, o estado registrou taxa de desemprego de 2,2% entre abril e junho, a menor desde 2012 e também a mais baixa do país no período.

O desempenho catarinense contrasta fortemente com a média nacional, que ficou em 5,8%. Na comparação com o trimestre anterior, quando o índice estadual foi de 3%, houve queda expressiva, reforçando a consistência do avanço. Para o governador Jorginho Mello, os números são reflexo de um ambiente favorável para empreender e viver em Santa Catarina. “O emprego é o verdadeiro motor de transformação social. Esse resultado mostra que estamos no caminho certo”, afirmou.

Avanço regional

O movimento de redução do desemprego é observado em todas as regiões catarinenses, mas o destaque ficou para o Oeste, onde apenas 1,2% da população economicamente ativa estava desocupada, e para o Litoral Sul e Serra, com 1,5%. Já no Vale do Itajaí, a taxa foi de 2,3%, praticamente alinhada à média estadual. Na Região Metropolitana, houve crescimento de 13% no número de pessoas ocupadas em relação ao mesmo trimestre de 2024.

Queda consistente desde 2022

Segundo o secretário de Estado do Planejamento, Fabrício Oliveira, os resultados refletem uma redução expressiva ao longo dos últimos anos. “Se compararmos com 2022, o desemprego caiu 40,5%. Isso significa mais renda, oportunidades e dignidade para as famílias”, destacou. Ele ressalta ainda que os números comprovam, com base em dados oficiais, a eficiência da gestão estadual.

Informalidade e subutilização também são menores

Além da liderança nacional na taxa de desemprego, Santa Catarina apresenta outros indicadores positivos. O estado tem o menor índice de informalidade do país, com 24,7% dos trabalhadores nessa condição, frente a uma média brasileira de 37,8%. O Distrito Federal (28,4%) e São Paulo (29,2%) aparecem em seguida.

Outro destaque é a baixa taxa de subutilização da força de trabalho — 4,4% contra 14,4% no Brasil. Esse indicador avalia não apenas o desemprego, mas também pessoas que trabalham menos horas do que gostariam ou que têm potencial produtivo não aproveitado.

Desalento quase inexistente

O número de trabalhadores desalentados, ou seja, aqueles que desistiram de procurar emprego, também é o menor do país: 0,3% em Santa Catarina, enquanto a média nacional chega a 2,5%. Entre os motivos para o desalento estão a falta de vagas compatíveis com o perfil, ausência de qualificação ou idade considerada inadequada para determinadas funções.

Rendimento e setores em crescimento

O rendimento médio dos catarinenses no segundo trimestre foi de R$ 4.077, 17,3% acima da média nacional, de R$ 3.477. Em um ano, o crescimento da renda foi de 10%. No ranking das unidades da federação, Santa Catarina ocupa a 4ª posição, atrás apenas do Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo.

O mercado de trabalho catarinense também apresentou expansão em segmentos estratégicos. Entre abril e junho, o número de empregadores com CNPJ cresceu 12,5%, enquanto os trabalhadores por conta própria com CNPJ aumentaram 23%. Setores como Informação, Comunicação e atividades financeiras, imobiliárias e profissionais tiveram alta de 7,7%. Transporte e armazenagem avançaram 7,1%, e o comércio, 5,4%.

Transparência nos dados

A Secretaria de Estado do Planejamento acompanha de perto os indicadores do mercado de trabalho e publica boletins detalhados em seu portal oficial, com base nas estatísticas do IBGE. Para Fabrício Oliveira, a divulgação frequente dos dados reforça a credibilidade e mostra o compromisso do estado com uma gestão baseada em evidências.

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Da redação

Fonte: Secom

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