SC reduz feminicídios em meio a alta nacional
 
		
		
		
		Santa Catarina contrariou a tendência nacional e registrou redução significativa nos casos de feminicídio em 2024. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, divulgado na quinta-feira (24) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o estado teve uma queda de 12% no número de assassinatos de mulheres por motivação de gênero, enquanto o Brasil, no mesmo período, viu esse tipo de crime crescer 0,7%.
Foram 51 casos registrados em território catarinense ao longo de 2024, contra 57 no ano anterior — o mesmo número verificado em 2022. A taxa estadual ficou em 1,3 feminicídios a cada 100 mil habitantes. Já nos quatro anos anteriores, os dados do anuário mostram relativa estabilidade: 55 casos em 2021 e 57 em 2022 e 2023.
A tendência de redução continua em 2025, segundo os dados mais recentes da Secretaria de Estado da Segurança Pública. Apenas no primeiro semestre deste ano, houve uma nova queda, atingindo a segunda menor taxa de feminicídios desde 2018: 0,29 por 100 mil habitantes. Em comparação com o mesmo período de 2024, a redução foi de 30,3%. Já os crimes de violência doméstica contra mulheres caíram 3,6%, o que representa 1.845 ocorrências a menos no estado.
A vice-governadora Marilisa Boehm, que tem longa trajetória como delegada de polícia, atribui parte dos avanços ao fortalecimento das políticas de acolhimento às vítimas. “A criação da Sala Lilás nos permite oferecer atendimento mais humanizado e seguro, com escuta e privacidade. Isso fortalece a confiança das mulheres em denunciar. O apoio do governador Jorginho Mello tem sido essencial para que nosso Plano Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres saia do papel e vire realidade”, afirmou.
Apesar dos números positivos, autoridades reforçam que ainda há muito a ser feito. Para o secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Flávio Graff, a luta contra a violência de gênero exige ação contínua e integrada. “É um problema estrutural, cultural, que precisa ser enfrentado com políticas públicas, educação e atuação direta das forças de segurança. O governo tem investido fortemente em programas voltados à proteção e à prevenção”, destacou.
Entre as ações mencionadas pelo secretário estão a Patrulha Maria da Penha e a Rede Catarina de Proteção às Mulheres, mantidas pela Polícia Militar; o PC por Elas, da Polícia Civil; e o PCI por Elas, da Polícia Científica. O Corpo de Bombeiros Militar também contribui com campanhas educativas e atividades voltadas à promoção de uma cultura de não violência.
O anuário nacional é produzido com base em dados oficiais fornecidos pelas Secretarias de Segurança dos 26 estados e do Distrito Federal. Os resultados de Santa Catarina refletem uma articulação entre políticas públicas, esforço institucional e mobilização social para combater uma das formas mais graves de violência contra as mulheres.
Da redação
Fonte: Secom
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