SC lidera em igualdade de renda

Com políticas públicas focadas na geração de empregos, Santa Catarina registrou o menor índice de desigualdade de renda entre os trabalhadores ocupados no Brasil no primeiro trimestre de 2025. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE, e coloca o estado como líder nacional em distribuição de renda entre pessoas com mais de 14 anos de idade.

De acordo com o estudo, o Índice de Gini catarinense ficou em 0,424, valor que representa uma distribuição mais igualitária dos rendimentos em comparação à média nacional, que está em 0,516. A diferença é significativa: Santa Catarina apresenta um desempenho 17,8% melhor que a média brasileira. O índice é medido em uma escala de 0 a 1 — quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade de renda.

Esse cenário positivo é reflexo de um conjunto de fatores que incluem alto nível de formalização no mercado de trabalho, baixa taxa de desemprego e uma produtividade econômica entre as mais altas do país. A avaliação é do secretário de Estado do Planejamento, Fabrício Oliveira, que também destacou a atuação do Governo do Estado na criação de um ambiente econômico favorável para o empreendedorismo e o investimento.

“O segmento de Alojamento e Alimentação, por exemplo, teve uma redução de cerca de 20% na desigualdade entre 2012 e 2025, com um Índice de Gini de apenas 0,357, um dos mais baixos de Santa Catarina”, informou Oliveira, ao comentar a nova edição do Boletim Trimestral de Indicadores do Trabalho, lançado pela Seplan nesta quinta-feira, 7 de agosto.

Na publicação, a equipe de economistas da Diretoria de Políticas Públicas detalha os números da desigualdade por setor econômico, regiões do estado, gênero e nível de escolaridade dos trabalhadores. Os dados mostram que as mulheres ocupadas em Santa Catarina possuem o maior índice de igualdade salarial, com um Gini de 0,407 no primeiro trimestre de 2025. Já entre os trabalhadores com ensino médio completo, o índice foi ainda menor: 0,324, indicando uma distribuição de renda mais equilibrada nesse grupo.

Para o governador Jorginho Mello, os resultados refletem uma estratégia de desenvolvimento baseada no incentivo ao emprego. “O melhor programa de transformação social é o trabalho. Por isso, investimos em políticas que facilitem a abertura de negócios, reduzam impostos e garantam segurança jurídica para quem deseja empreender”, afirmou.

A posição de destaque de Santa Catarina não é recente. Desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012, o estado tem figurado como o menos desigual do Brasil, com exceção apenas de 2021. A liderança, agora reforçada pelos dados de 2025, consolida o estado como referência nacional em equidade na renda do trabalho.

Leia também:

- PRFs ganham treinamento de elite em SC

- Dados alarmantes reacendem debate sobre feminicídio no Brasil

Da redação

Fonte: Secom

Para receber notícias, clique AQUI e faça parte do Grupo de WHATS do Imagem da Ilha.

Gostou deste conteúdo? Compartilhe utilizando um dos ícones abaixo!

Pode ser no seu Face, Twitter ou WhatsApp!

Para mais notícias, clique AQUI