Reconstrução mamária: Cirurgiões do Bem Hospital de Caridade realizam cirurgias gratuitas
O Instituto Cirurgiões do Bem e o Imperial Hospital de Caridade, operado pela holding Hospital Care, que também administra o Hospital Baía Sul, a Clínica Imagem e a Clínica e Maternidade Santa Helena, promovem o 9º Mutirão de Reconstrução Mamária em Florianópolis, totalmente gratuito para as pacientes. Neste ano, o projeto alcançará a centésima cirurgia.
Foram selecionadas 13 mulheres para a realização da cirurgia de reconstrução mamária. Os procedimentos foram realizados nesta quinta-feira, 29, e seguem nesta sexta, 30, no Imperial Hospital de Caridade.
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A ação beneficiará mulheres já tratadas e em seguimento oncológico, que aguardam por cirurgias tardias de reconstrução mamária pós-mastectomia. O projeto é destinado a pacientes de ambulatórios de Mastologia e Cirurgia Plástica do Sistema Único de Saúde (SUS), que não possuam convênio, plano ou seguro saúde, que não tenham condições financeiras para realizar o procedimento e que preencham os critérios clínicos para o Mutirão.
O projeto envolve em torno de 60 profissionais, como cirurgiões plásticos, incluindo seis cirurgiões de São Paulo, anestesiologistas, fisioterapeutas e outros profissionais da saúde, que atuam voluntariamente. Os gastos hospitalares e de materiais para a realização dos procedimentos serão custeados com doações de empresas, pessoas físicas, além de doações de materiais médicos por fornecedores parceiros. Uma das doadoras, por exemplo, é a Motiva Implantes, que participa com doações para a campanha desde 2018.
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“É uma honra para todos nós poder contribuir com uma iniciativa como esta, que só é possível graças à união e dedicação de diversas pessoas e profissionais da área da saúde. Algumas empresas também irão realizar eventos com palestras, envolvendo a ação social e fomentando a informação de saúde para toda a população catarinense”, afirma o cirurgião plástico do Imperial Hospital de Caridade, Dr. Raidel Deucher Ribeiro.
A reconstrução mamária - geralmente feita em 2 ou 3 etapas - depende da cirurgia inicial (o tipo de mastectomia), tratamentos (radioterapia e quimioterapia), comorbidades e características físicas da paciente. Entre as técnicas utilizadas estão o uso de próteses e retalhos autólogos, que é a transferência de tecidos de outras áreas do corpo como, por exemplo, o abdome, para a região da mama retirada.
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Após a realização da cirurgia de reconstrução mamária, as pacientes serão acompanhadas e receberão todo o atendimento pós-operatório ao longo dos meses seguintes.
Da redação
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