Prefeitura retoma obras da antiga Casa de Câmara e Cadeia
O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, assina na tarde desta sexta-feira, 12 de maio, a retomada da restauração integral do prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia, além da construção de uma unidade de extensão e apoio. Elas estavam paralisadas desde agosto do ano passado, por falta de pagamento à empresa Concrejato, que vinha executando os serviços desde setembro de 2014. O local vai abrigar o futuro Museu da Cidade.
Ao todo, já foi executado cerca de 60% das obras, as quais estão orçadas em cerca de R$ 7 milhões. Deste montante, R$ 4.461.047,73 foi repassado pelo Ministério da Cultura, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), por meio de convênio firmado com a Prefeitura.
“Estamos colocando as contas em dia para retomar todas as obras paradas. A Casa de Câmara e Cadeia é o início de muitas outras que estavam abandonadas”, explicou o prefeito. A expectativa da prefeitura é que até final deste ano a obra física esteja finalizada e entregue.
O prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia, datado de 1771 e tombado pelo patrimônio histórico municipal, tem área total construída de 865,90 metros quadrados e é um dos três mais antigos e significativos da cidade. Está localizado na praça XV de Novembro, local do início do desenvolvimento da Desterro, no século XVII.
Já o projeto em execução foi elaborado pelo Serviço do Patrimônio Histórico Artístico Natural do Município (SEPHAN), vinculado ao Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF). O critério que orienta as obras de restauração da antiga Casa de Câmara e Cadeia é a preservação dos aspectos originais da edificação, privilegiando a utilização de materiais e técnicas construtivas de época, e, portanto, históricas.
Museu da Cidade
Após o prédio restaurado, o Serviço Social do Comércio (SESC) vai instalar e explorar o Museu da Cidade pelos próximos 20 anos. É que a entidade venceu processo licitatório realizado com este fim ao apresentar proposta no valor de R$ 9 milhões. O equipamento cultural deverá contar a história política e econômica de Florianópolis, de forma interativa e dinâmica, utilizando tecnologias e mídias contemporâneas, oferecendo ao público versões em português, espanhol e inglês.
Da Redação