Polícia Civil realiza apreensão de drogas histórica em Santa Catarina
A Polícia Civil e sua Divisão de Narcóticos (Denarc) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), anunciaram na manhã deste sábado, 8, em entrevista coletiva com a imprensa, a operação que resultou na maior apreensão de drogas no Estado. Foram 5,1 toneladas de maconha e mais 3,7 quilos de skank, avaliados em R$ 10 milhões. A carga foi apreendida próximo ao município de Ponte Alta. Cerca de 30 policiais acompanhavam o carregamento, desde sua origem até a abordagem que contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal.
“Para que nós pudéssemos chegar a apreensões dessa natureza só foi possível graças a um trabalho integrado entre a Polícia Civil, PRF e Receita Federal. O trabalho e empenho de vários policiais foram e continuam sendo parceiros nesses trabalhos. Essa é a maior apreensão de drogas já registrada em Santa Catarina”, destacou o diretor da Deic, o delegado Adriano Bini.
A carga com a droga, que estava em um caminhão bitrem com milho, foi apreendida e o motorista foi preso, na tarde de quinta-feira, 5, na BR-116 próximo a Ponte Alta. Em seguida, os batedores que acompanhavam a carga, também foram presos em Correia Pinto, no Planalto do Estado.
A origem da droga é do Paraguai, que entra pelo Mato Grosso do Sul ficando estocada no município de Ponta Porã (PR) e distribuída para todo o Brasil. Essa carga apreendida em Santa Catarina tinha como destino o município de Palhoça para comercialização na Grande Florianópolis e também em outras regiões catarinenses devido à quantidade.
O delegado do Denarc, Pedro Henrique Mendes, explicou que a investigação estava sendo realizada há alguns meses com apreensões em Garuva, Porto Belo e agora essa de Ponte Alta, todas do mesmo traficante. “Dessa última vez conseguimos prender os donos da droga e chefes da quadrilha e acreditamos que vão cessar essa grande quantidade de drogas que entram no Estado. A investigação continua para apurar novos envolvidos na quadrilha e também eventuais crimes de lavagem de dinheiro”.
Da Redação