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Não permita que dezembro te enlouqueça!

Psiquiatra orienta sobre como não enlouquecer com os últimos dias do ano (Foto: Reprodução)

Publicado em 21/12/2018

Entramos em uma semana crucial do ano! Para quem tem filhos, a correria do final do ano: vai passar ou não vai? É época de comprar presentes: e o dinheiro? Festas de final de ano, rotina alterada. Como aguentar esse turbilhão de emoções? A psiquiatra Julia Trindade destaca os números de um levantamento americano que diz que 88% das pessoas se sentem sobrecarregadas nesta época do ano e que os casais têm, em média, sete discussões ou brigas nesse período.

De acordo com a pesquisa, os principais motivos para as desavenças são: onde passar as Festas (citado por 35% dos entrevistados), quanto gastar em presentes (31%), e com qual família celebrar (29%). Até a responsabilidade pelas ceias ou pela louça entram na lista dos atritos comuns. “As pesquisas indicam que no Brasil o nível de tensão aumenta cerca de 75% em de dezembro. Excesso de compromissos, trânsito, lojas lotadas e estouro do cartão de crédito estão entre as principais causas de sofrimento”, destaca.

Julia explica ainda que existem ainda pessoas que sofrem porque a época faz lembrar de entes queridos que já se foram, filhos de pais separados sofrem por ter que escolher com quem passar as datas festivas. “E ao fazer o balanço de final de ano é que percebemos que muitas coisas que desejamos no início do ano, não mudaram para melhor. E como evitar esses acontecimentos? É difícil. Muito difícil. Mas a forma que lidamos com isso é que podemos melhorar!”, orienta.

A dica que a psiquiatra costuma dar para os pacientes é de tentar evitar temas polêmicos em encontro familiares, aquele velho exercício de usar a empatia, de se colocar no lugar do outro sempre dá certo. Julia orienta ainda que é bom aproveitar os feriados para dormir mais e melhor, também é uma boa medida para interferir positivamente no humor. E, principalmente, ficar junto de quem se ama. “E se tiver um tempinho, é verão, aproveite para receber as boas energias que a praia nos oferece e não permita que dezembro te enlouqueça", completa a psiquiatra.

Da redação