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Florianópolis retoma atendimento ambulatorial a animais

(Foto: Cristiano Andujar)

Publicado em 29/06/2017

Cães e gatos de famílias com até dois salários mínimos de renda voltaram a ter atendimento ambulatorial feito pelos veterinários da Prefeitura na Diretoria de Bem-Estar Animal (Dibea) de Florianópolis. A retomada do serviço, que estava parado há mais de um ano, foi conseguida a partir do remanejamento de veterinários que já trabalhavam na rede, mas atuavam em outras áreas.

O consultório funciona como um centro de saúde para os patudos. O atendimento é das 13h às 17h e ocorre por livre demanda, ou seja, sem agendamento. São feitas consultas, com exceção daquelas que demandam internação, cirurgia de tumores ou ortopédicas.

Com mais este serviço oferecido, a Dibea passa a ter seu escopo de atendimento completo novamente, incluindo resgate e tratamento de animais em situação de risco, de abandono ou de maus tratos, mediante registro de boletim de ocorrência, programa de castração para controle de natalidade de cães e gatos, cuja família tenha renda de até dois salários mínimos, consultório e mutirões nas comunidades carentes.

Cuidados

Todos os animais que chegam à Dibea, vítimas de maus-tratos e situações de risco são desverminados e tratados, microchipados e castrados. Caso estejam em condições, são colocados para adoção. Atualmente há pouco mais de 100 cães e gatos abrigados na diretoria, aguardando uma família para adoção. Em média, cerca de quatro animais são adotados por semana.

Já pelo programa de castração para controle de natalidade, às segundas e sextas-feiras proprietários de animais que têm renda de até três salários mínimos podem levar seus patudos para a cirurgia. Nos outros três dias da semana, o caminhão da Dibea vai até as comunidades e busca os animais selecionados que precisam de atendimento. Essa triagem é feita a partir de famílias carentes seguindo critérios de renda por voluntários residentes no local.