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A exposição excessiva ao sol tende a causar uma série de danos à saúde, como o envelhecimento precoce e o aparecimento de câncer de pele, doença que, atualmente, corresponde a 30% de todos os casos de câncer com tumores malignos registrados no país. A PROTESTE, associação de consumidores, testou 8 protetores solares corporais para incentivar o consumidor a se proteger com o melhor custo-benefício. Um dos critérios analisados foi o preço e a associação provou que é possível cuidar da pele sem gastar tanto.

No teste realizado, foi verificado, em laboratório, se o fator de proteção solar (FPS) oferecido é o mesmo estampado nos rótulos (30), além disso, foi analisada a capacidade dos filtros em proteger o consumidor contra os raios UVA. O teste da PROTESTE contou ainda com o auxílio de 30 voluntárias que, após receberem frascos devidamente camuflados para evitar a identificação da marca, utilizaram os protetores e avaliaram aroma, textura, absorção, tonalidade de pele após a aplicação e facilidade em espalhar.

Em relação ao fator de proteção, todos os protetores testados declaram possuir FPS 30, e a maioria se saiu bem nesse quesito, com destaques para as marcas L'oreal e Vichy. Ambas foram consideradas as melhores do teste.

A L’oreal recebeu elogios das voluntárias participantes em relação ao aroma e à hidratação da pele, além de ter sido bem avaliada em quase todos os quesitos. A VICHY também demonstrou garantir proteção aos raios UVA e UVB e, segundo as voluntárias, deixou uma sensação de frescor na pele.

O destaque negativo foi da marca Coppertone: de acordo com o teste, esse produto possui FPS 24,4 (18,7% a menos que o prometido no rótulo).  A lei prevê que o fator de proteção dos filtros solares não pode ser menor que 17% do valor indicado na embalagem. Além de enganar o consumidor, afeta o bolso porque ele acaba pagando mais por um produto com menos proteção.

A PROTESTE verificou, ainda, a capacidade de proteção dos produtos contra os raios UVA, que deve ser um terço do FPS, isto é, se o FPS é 30, a proteção UVA deve ser de, no mínimo, 10. Todas as marcas se saíram muito bem nesse quesito, porém, o Coppertone, apesar de estar dentro do que pede a legislação, ele protegeu menos a pele em comparação com os demais. 

O teste destaca também o melhor custo benefício. Se for isso que você consumidor preza, é melhor dar preferência à nossa escolha certa, assim, você poupa e ainda leva um produto de qualidade para casa.

Ainda, se optar por um dos produtos mais baratos do teste, o consumidor não só economiza mais de R$40,00, como leva 80 ml a mais de produto para casa sem perder a qualidade. Isso porque, o produto da marca mais cara possui 120ml e um dos mais baratos, 200ml.

Daí a importância de estar bem atento na hora da compra: fique de olho no preço e também, é claro, nas informações presentes no rótulo.

Para escolher o protetor ideal e manter a eficiência do produto, a PROTESTE separou algumas dicas:

- Verifique o filtro adequado para o seu tipo de pele. De maneira geral, produto em gel é indicado para a oleosa, já quem tem pele normal ou seca, deve optar por cremes ou loções. Além disso, quem tem pele muito clara, ou foi submetido a tratamento dermatológico, precisa escolher um FPS acima de 50.

- Prestar atenção na validade e armazenamento. Não use protetor vencido, pois ele pode ter perdido a eficácia. Mantenha o frasco em local seco e à temperatura ambiente. Logo, evite guardá-lo na geladeira ou no banheiro (local mais úmido da casa).

- Avalie o fator de proteção. A associação enfatiza as recomendações da Sociedade Brasileira de Dermatologia, no sentido de que o consumidor deve priorizar produtos com fator de proteção solar (FPS) igual ou superior a 30, pois eles protegem melhor contra os raios UVB, capazes de provocar queimaduras, entre outros problemas. Filtros abaixo de 30 são liberados eventualmente apenas para pessoas com a pele negra.

Para ter acesso ao teste completo, basta acessar proteste.org.br/protetorsolar.

Da redação