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PMF reduz despesas com serviço de logística de materiais

Foto: Divulgação/PMF

Publicado em 26/09/2018

O almoxarifado central da Prefeitura de Florianópolis começou a funcionar num espaço de três mil metros quadrados. Ele já absorveu o serviço de logística de materiais de quase três dos nove almoxarifados que a administração municipal possuía, seis deles em imóveis alugados, despesa que, somada as de vigilância, pessoal, luz, água, suprimentos e equipamentos, custava ao Executivo R$ 3.955.535,45 ao ano. A desocupação de todos eles e a concentração do serviço num único lugar, prevista para acontecer dentro de três meses, vai gerar uma economia anual da ordem de 35%, correspondente a R$ 1,4 milhão, segundo a PMF. 

Essa mudança foi possível com a contratação da empresa PRIME LOG Distribuidora Eireli - EPplP, através de licitação, tipo concorrência pública. Ela ficou responsável pela prestação de serviço de logística de materiais e gestão de almoxarifado, considerando recebimento, armazenamento e distribuição de produtos necessários para a realização dos serviços públicos a todos os órgãos da Prefeitura a que se destinam. E mais: a empresa comprometeu-se de indenizar o município, em caso de extravio de materiais. Com isso, os aproximadamente 70 servidores públicos que atuavam nos almoxarifados serão gradativamente remanejados conforme as necessidades das secretarias a que pertencem.

“Esse novo sistema vai dar maior transparência e eficiência na gestão de almoxarifado. Antes, o controle era totalmente manual, arcaico e atrasado”, comentou o secretário de Administração, Everson Mendes. Com um sistema de código de barras, todo material comprado pela Prefeitura terá um monitoramento forte sobre o seu uso. “Agora, com o controle totalmente digital de todos os suprimentos do município, vamos conseguir evitar possíveis desperdícios e até mesmo a possibilidade de desvios de material”, explicou o secretário.

Quando da elaboração de relatório situacional de almoxarifado e patrimônio, concluído pela pasta em maio do ano passado, um veículo abandonado há uns quatro anos foi encontrado num dos almoxarifados. Além de documentos que já poderiam ter sido descartados, e materiais vencidos e armazenados sem nenhuma preocupação com a higiene, inclusive, com forte odor de urina de rato, os quais poderiam ter seu aproveitamento ampliado em cerca de 70%.

Desocupação

Até um mês atrás, os nove almoxarifados atendiam às secretarias municipais de Administração; Saúde; Educação; Assistência Social; Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico; Casa Civil e Fazenda, e à Fundação Municipal de Esportes. No momento já foram desocupados dois almoxarifados, que atendiam exclusivamente às áreas da saúde e da educação, e a parte reservada à Secretaria de Administração de um terceiro.

Da redação