00:00
21° | Nublado

Cultivo de moluscos: novas interdições são anunciadas na Grande Florianópolis

Foto: Arquivo/Secom

Publicado em 26/09/2020

Na sexta-feira, 25, a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural comunicou a interdição de cultivos de ostras e mexilhões das localidades de Sambaqui, Santo Antônio de Lisboa e Cacupé, no município de Florianópolis; de Barra do Aririú, em Palhoça, e da Ponta de Baixo, em São José. Está proibido retirar e comercializar ostras, mexilhões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia nessas áreas.

<div class="item-pagextt-news xtt-news-theme itemscope itemtype= xtt-article-body" http:="" schema.org="" article"="" style="box-sizing: border-box;">

A medida foi necessária após exames laboratoriais detectarem nessas localidades a concentração de ficotoxina Ácido Okadaico acima dos limites permitidos nos cultivos de moluscos bivalves. Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.Além das novas áreas anunciadas, continuam interditadas as localidades de Laranjeiras e Barra, no município de Balneário Camboriú.

A Cidasc intensificou as coletas para monitoramento das áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição. Os locais de produção interditados serão liberados após dois resultados consecutivos demonstrando que os moluscos estão aptos para o consumo.

Maricultura em Santa Catarina

Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos, com 39 áreas de produção distribuídas em 11 municípios do Litoral. O setor gera mais de 1.900 empregos diretos e a produção gira em torno de 13 mil toneladas de mexilhões, ostras e vieiras.

Monitoramento constante

Santa Catarina é o único estado do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.

Da redação