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Prefeitura prepara estaqueamento das fundações das novas edificações do Largo da Alfândega

Previstas no projeto de requalificação urbana da região, elas abrigarão duas cafeterias, posto policial, floricultura, lojas de artesanato indígena e de cerâmica, sanitários públicos masculino e feminino e centro de atendimento (Foto: Cristiano Andujar)

Publicado em 07/02/2019

A Prefeitura de Florianópolis iniciou esta semana a marcação do estaqueamento das fundações das duas novas edificações que serão erguidas no Largo da Alfândega, entre a Rua Arcipreste Paiva e a Avenida Paulo Fontes. Previstas no projeto de requalificação urbana da região, elas abrigarão duas cafeterias, posto policial, floricultura, lojas de artesanato indígena e de cerâmica, sanitários públicos masculino e feminino e centro de atendimento turístico. 

As construções serão compostas por dois módulos que, juntos, somam 309,42 metros quadrados de área. Em frente às edificações haverá um espaço coberto com uma estrutura metálica que fará referência à tradicional renda de bilro.
Também estão em andamento as obras de infraestrutura elétrica, hidráulica e de drenagem pluvial do Largo da Alfândega, as quais estão sendo acompanhadas por especialistas em Arqueologia, por envolver patrimônio histórico.

No mais, foi retirado todo o mobiliário urbano, como bancos, mesas e parte do palco para eventos; removidas algumas árvores; demolidas as estruturas onde funcionavam o posto policial e as lojinhas de artesanato, e removido todo o calçamento de paver e de paralelepípedos. Detalhe: o paver será substituído por placas de granito, e os paralelepípedos, reaproveitados dentro do possível. 

A requalificação do Largo da Alfândega atinge cerca de 12 mil metros quadrados de área e também prevê a instalação de decks de madeira, de espelhos d’água com esguichos e de bancos de concreto com assentos de madeira e iluminação no nível do piso. Executadas pela empreiteira Concrejato S/A, as obras representam um investimento de cerca de R$ 8 milhões, sendo os recursos provenientes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no âmbito do PAC Cidades Históricas.

Da redação